SEMANA DE GUERRA

Editorial: o que vemos em São Luís é uma campanha ética?

É a guerra pelo voto, que extrapola o espaço das ideias e invade, como uma avalanche, as redes sociais, propaganda televisiva e pesquisas eleitorais.

A campanha eleitoral de São Luís perdeu completamente a escora da ética, que sustenta a disputa pelo voto, essência máxima da democracia participativa no Brasil. Os comitês dos candidatos à prefeitura de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT) e Eduardo Braide (PMN) viraram campo de batalha. É a guerra pelo voto, que extrapola o espaço das ideias e invade, como uma avalanche, as redes sociais, propaganda televisiva e pesquisas eleitorais.
Nas ruas, onde os dois se desdobram na estratégia de corpo a corpo com o eleitor, o discurso é outro. As falas são propositivas, garantidas por propostas bem elaboradas, bem longe de baixarias. No papel tem-se solução para tudo, como se tantos e tantos projetos de campanha passadas não tivessem acabado na cesta de lixo. E como se não houvesse uma crise de proporções devastaras, cujas consequências os candidatos passam dela à distância.
No dia 28 termina o prazo para divulgação da propaganda eleitoral gratuita do segundo turno no rádio e na televisão. A data também é limite para divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral e último dia para a realização de debate. Portanto, o debate da TV Globo/Mirante promete ser a cartada definitiva dos gladiadores. É o jogo do tudo ou nada para ambos os lados.
É a guerra de propaganda. Da desconstrução. Afinal, o poder político é rico em dinheiro e forte no prestígio e na consolidação de carreiras políticas. Ou de sua destruição. Não é sem motivos que a campanha pela prefeitura da campanha maranhense promete ser a mais eletrizante até o último dia. A vantagem de Edivaldo Júnior nas últimas pesquisas não é ainda suficiente para se prospectar vitória.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Mais Notícias