PROCESSO

Julgamento do impeachment de Dilma Rousseff no Senado

Presidente do STF determinou que Júlio Marcelo de Oliveira seja ouvido apenas como informante no julgamento do processo de impeachment

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, dispensou a participação, como testemunha, do procurador do Ministério Público de Contas Júlio Marcelo de Oliveira do julgamento que pode levar à cassação da presidente afastada, Dilma Rousseff. Segundo ele, que preside a sessão nesta quinta-feira (25/8), o procurador será ouvido apenas na condição de informante.
De acordo com Lewandowski, Júlio Marcelo confessou, no plenário do Senado, ter participado de um ato em frente ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas presidenciais. O procurador admitiu a participação no evento a partir de questionamentos do PT, principalmente da senadora Gleisi Hoffman (PR). “A meu ver, Vossa Excelência confessou participação nesse ato”, disse Lewandowski hoje.
Neste momento, os senadores fazem perguntas a Júlio Marcelo. Ele foi o autor da representação que iniciou o processo pela rejeição das contas da presidente Dilma em 2014. Entre os argumentos usados para considerar irregulares os gastos do governo da petista estavam as chamadas “pedaladas fiscais”, adiamentos de pagamentos que deveriam ser feitos a bancos públicos que financiavam programas sociais.
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