CÂMARA

Bolsonaro aciona polícia por ter sido chamado de homofóbico

O episódio foi registrado na segunda-feira nos corredores da Câmara Federal

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) acionou a polícia legislativa da Câmara dos Deputados, após ter sido chamado de “homofóbico” por duas estudantes. Em vídeo, divulgado pelo filho de Jair, o também deputado, Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), é possível ver o momento em que ele leva os agentes da corporação até elas. A confusão ocorreu nessa segunda-feira.
Nas imagens, as duas mulheres aparecem sendo levadas para prestar depoimento. “Você com seu discurso de ódio nojento. Você apoia a ditadura e eu que tô indo presa”, protesta uma delas.
Logo após terem sido liberadas, as duas estudantes gravaram vídeo relatando a versão delas. Meimei Bastos afirmou que passou por uma situação “constrangedora e humilhante”. “Aquele deputado machista, que diz que mulher merece ser estuprada, se sentiu ofendido com algo que eu disse, acabou dando voz de prisão para mim e para a minha amiga e passamos por uma situação humilhante”, disse.
Já a outra estudante, que se identificou como Tainá, afirmou que Bolsonaro só tomou as dores das palavras ditas por elas, mas que outro rapaz que as acompanhava e também teria feito as mesmas acusações ao parlamentar não foi levado. “Depois de toda essa situação e do Bolsonaro pedir a voz de prisão, só deram para nós (voz de prisão), que somos negras”, contou.
Bolsonaro é alvo de representação do PV por ter dedicado seu voto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar. O PV pede sua cassação por apologia ao crime de tortura.
Em junho, 1ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu – por 4 votos favoráveis e um contrário -, aceitar denúncia contra ele por incitação ao crime de estupro e injuria.
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