STF

Waldir Maranhão pode ter sigilo bancário quebrado

A PGR apontou indícios de ligação do parlamentar com irregularidades no Instituto de Previdência de Servidores Públicos

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello autorizou a quebra de sigilo bancário do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP). A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou indícios de ligação do parlamentar com irregularidades no Instituto de Previdência de Servidores Públicos.
De acordo com a PGR, existem suspeitas de que Maranhão, “mediante recebimento de vantagem indevida, teria atuado em diversas prefeituras em favor de esquema fraudulento de investimento nos regimes de Previdência” de prefeituras.
A investigação faz parta da Operação Miqueias, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2013.
Maranhão surgiu na investigação a partir da interceptação de telefonemas de Fayed, um dos principais doleiros de Brasília. Em um dos diálogos, o parlamentar aparece como alguém que apresentaria o doleiro a agentes públicos que poderiam fazer negócios de interesse do grupo. Em gravação, o doleiro diz que ele e Maranhão poderiam “fazer um negócio bom”.
O advogado de Waldir Maranhão no inquérito que tramita no STF, Michel Saliba, afirmou que a quebra de sigilo bancário é “absolutamente normal dentro de um procedimento investigatório” e que o parlamentar está à disposição para prestar esclarecimentos.
O advogado de Fayed, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que seu cliente ainda não foi ouvido no inquérito.
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