ELEIÇÕES

PT fecha apoio a Edivaldo Holanda Júnior

Após diálogos iniciados com o núcleo forte que articula a reeleição do prefeito Edivaldo, a candidatura própria foi deixada de lado

Em reunião da executiva municipal em São Luís e mais de 200 delegados, o PT definiu apoiar o atual prefeito da capital, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), nas eleições deste ano. O partido pretende muito mais do que compor a chapa, que já reúne 14 partidos.
O Encontro Municipal de Tática Eleitoral de São Luís aconteceu no Auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa do Maranhão. Foram convocados 220 delegados com direito a voto. Eles tinham que definir por uma entre duas propostas viáveis para o partido, mas a decisão foi além do que previsto.
Talvez não para os grandes articuladores do PT, que já tinham em mente a principal opção. Eles defenderam a ideia e conseguiram convencer a maioria. O pensamento inicial, de lançar candidatura própria, foi abandonado. Eram quatro nomes há algumas semanas (deputado estadual Zé Inácio, advogado Mário Macieira, deputado federal Zé Carlos e vereador Honorato Fernandes), passou para apenas dois (Zé Inácio e Mário Macieira), mas, após diálogos iniciados com o núcleo forte que articula a reeleição do prefeito Edivaldo, a candidatura própria foi deixada de lado.
Vice do PT
Mesmo abrindo mão da candidatura própria, os dirigentes do PT tinham algo grande em mente. A primeira possibilidade seria indicar um vice na chapa encabeçada por Bira (PSB), que foi militante histórico nas linhas trabalhistas. Como a indicação de Bira nunca foi concretizada, o PT foi para outro nome que despertou ‘carinho’.
O PT vai apoiar Edivaldo. É a décima quarta sigla no entorno da candidatura do prefeito (as outras são PCdoB, PTC, DEM, PTB, PROS, PSD, PRB, PEN, PRP, PSC, PSL, PSDC, além do PDT do prefeito). Mais do que ir formar o maior campo de coligação, o Partido dos Trabalhadores quer uma importante vaga: a de vice na chapa.
Nesse ponto, o nome indicado para ir junto à caminhada é o de Mário Macieira. A proposta está colocada e já vinha sendo comentada desde quando o advogado deixou suas atividades de professor universitário no curso de Direito, na Universidade Federal do Maranhão. Mário Macieira escreveu aos alunos que o motivo para não estar dando aulas era o fato de que ele precisava se desincompatibilizar das funções públicas, caso viesse a concorrer nas eleições.
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