ELEIÇÕES

Partidos grandes ainda sem rumo em São Luís

Quatro grandes partidos (PT, PMDB, PV e PSB) ainda estão conversando em torno de uma decisão que não deve tardar mais tanto assim

Muita expectativa em torno do rumo político que alguns partidos chamados grandes devem tomar em São Luís para as próximas eleições. Enquanto alguns do campo intermediário e outros denominados ‘nanicos’ estão já com seu caminho acertado para as eleições de outubro próximo. Quatro grandes (PT, PMDB, PV e PSB) ainda estão conversando em torno de uma decisão que não deve tardar mais tanto assim.
Alguns destes partidos estão em uma semana importante de definições e podem estreitar os caminhos ainda abertos para formação de chapas nas eleições 2016. Cada tem seu problema particular, seu entrave que precisa ser analisado com muito calma.
PSB
O Partido Socialista Brasileiro em São Luís reuniu a militância e pré-candidatos a vereador pelo partido para discutir e encaminhar questões referentes às eleições municipais na capital. O foco central estava na definição ou não pelo nome do deputado estadual Bira do Pindaré para candidato à Prefeitura de São Luís.
O parlamentar é defendido pela maioria das lideranças socialistas. A militância reclamou da demora e cobrou celeridade na escolha, ressaltando que não há nada que fortaleça mais o nome do partido do que a candidatura de Bira, considerado por eles um dos melhores quadros do PSB no Maranhão.
Falta convencer a família Rocha. O senador Roberto Rocha e o filho dele, vereador Roberto Rocha Júnior, não deixam transparecer o que pretendem nestas eleições. Segundo Roberto Júnior, que preside o diretório municipal do PSB em São Luís, ele está apenas obedecendo o que a direção nacional do partido quer.
Ao final da reunião, nada ficou definido, além de uma nova reunião, a ser realizada na próxima quinta-feira (14).
PV
O Partido Verde estará hoje promovendo um debate com todos os pré-candidatos à Prefeitura de São Luís. Sem nomes próprios e com força para colocar na corrida, os verdistas devem apoiar outro candidato. A definição deve ser traçada neste encontro, que acontece na Assembleia Legislativa.
O principal ponto de discussão a ser proposto pelo PV é a questão ambiental. “É a primeira vez que um partido político realiza este tipo de encontro. Queremos saber como os programas de governo dos pré-candidatos estão sendo construído, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente. Essa sabatina deve ajudar o partido a decidir que rumo seguir, que tipo de aliança podemos fazer aqui”, disse Adriano Sarney, coordenador do PV em São Luís.
PT
O Partido dos Trabalhadores está em definição bem próxima. Sem atritos internos, o PT tem uma importante escolha a ser feita no domingo: seguir sozinho ou se agregar a algum projeto já pré-existente. “Nós vamos nos reunir no domingo, com 220 delegados com direito a voto aqui em São Luís, para decidir se vamos ter candidatura própria ou se vamos compor com quem já está apresentado. Dependendo da definição, caso passe a vontade de coligar, precisamos saber com quem. Se decidirmos compor majoritariamente, a definição será quanto ao nome e, no momento, existem dois: o meu e o do ex-presidente da OAB, Mário Macieira”, disse o deputado estadual Zé Inácio.
Em uma leitura mais abrangente, a chapa da deputada federal Eliziane Gama não tem como contar com o PT, já que o partido dela, o PPS, e um o principal parceiro, o PSDB, estão no rol de exceções das parcerias petistas.
A decisão de nomes acontece no dia 31 de julho, em encontro definitório.
PMDB
Quase ninguém toca mais no assunto, mas é grande a possibilidade do PMDB repensar seus planos com Fábio Câmara. E as possibilidades são requentar o nome da deputada estadual Andrea Murad como candidata própria ou se aliar a algum pré-candidato já lançado.
E o nome que parece ser mais atraente é o de Wellington do Curso, que tem se posicionado como terceira via nas eleições até o momento.
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