ELEIÇÕES 2016

Cristovam reforça campanha de Eliziane Gama

A proposta do Partido Popular Socialista é formar um plano de governo com base nas suas diretrizes e naquilo que defende como condições ideais para o desenvolvimento da nação

A vinda do senador brasiliense Cristovam Buarque (PPS-DF) foi o pano de fundo para a deputada federal Eliziane Gama (PPS) iniciar seu projeto de construção de um plano de governo, visando à campanha eleitoral de outubro próximo. Ambos participaram de uma palestra intitulada “Desafios da educação pública”.
A proposta do Partido Popular Socialista é formar um plano de governo com base nas suas diretrizes e naquilo que defende como condições ideais para o desenvolvimento da nação. “Não é apenas debater uma eleição. É debater programas, um programa robusto, que tenha boas ideias feitas aqui e de grandes técnicos de todos os estados. Pedi ao Cristovam que dê sua contribuição e espero que ele deixe sua marca de grande educador por aqui”.
Cristóvão Buarque, senador (PPS)
Sobre o tema que discutiu no encontro ocorrido na Assembleia Legislativa, Cristovam defendeu a federalização da educação, onde a União se responsabilize por todo o processo de formação e aprendizagem de crianças, jovens e adultos no Brasil.
“Nossas prefeituras são muito pobres. Para se ter uma educação de qualidade, boa para todas as crianças, tem que ser uma educação federal. O desafio é ter uma escola boa em tempo integral, com professores bem preparados, bem avaliados e bem remunerados, em prédios bonitos e bem equipados. Eles têm direito a ter tudo que temos. A educação de um aluno no Brasil custa R$ 10 mil. Para chegar onde pensamos, vai levar uns 20 anos. Até lá, isso tudo vai custar 5% ou 6% ao ano do PIB. Muito pouco”, destacou o senador.

“Não é apenas debater uma eleição. É debater programas, um programa robusto, que tenha boas idéias feitas aqui e de grandes técnicos de todos os estados. Pedi ao Cristovam que dê sua contribuição e espero que ele deixe sua marca de grande educador por aqui “,

Cenário nacional
Como ‘juiz’ do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Cristovam comentou sua visão sobre o momento no país. Segundo ele, ‘é um cenário muito difícil, pois não tem nada definido ainda. Não sabemos se terá impeachment, se não terá, quem será o próximo presidente’, disse, para, depois, concluir que ‘o Brasil perdeu a confiança nas suas lideranças e isso é muito ruim’.
Para Cristovam, cada senador terá a marca desse período em sua vida. “Eu vou ficar 16 anos no Senado, nos dois mandatos. E o que vai marcar minha vida no Senado não vai ser a Lei que determina o piso do salário do professor, que foi de minha autoria. O que vai marcar é como eu votei no processo de impeachment. Por isso, estou levando tudo isso muito a sério”.
Mudança geral
Cristovam disse que não há mais como os dois governantes que brigam pelo comando do poder nacional conseguirem desenvolver um bom trabalho, que leve o país a retomar o caminho do crescimento e sair da crise instalada. Apesar de não confirmar se aceitaria entrar em uma disputa para a presidência do Brasil, o senador defende novas eleições.
“Eu defendo novas eleições. Se aproveita agora que vai ter eleições para prefeito e vereadores e se vota quem vai ser o presidente. O povo precisa participar da escolha de quem vai ser o presidente pelos próximos anos. Dilma e Temer, ao meu ver, não têm mais condições de se manter no poder”.
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