O caso envolvendo o filho do deputado Waldir Maranhão, o médico Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, que recebia salários como assessor do Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde 2011, sem exercer a função porque trabalha e mora em São Paulo, teve grande repercussão nacional.

Os holofotes sobre a denúncia resultou na exoneração de Thiago Maranhão em 09 de maio. Uma ação popular pediu o ressarcimento dos valores recebidos pelo médico que recebia mais de R$ 6,5 mil, como comissionado do gabinete do conselheiro e ex-presidente do TCE, Edmar Cutrim. O médico pode ser obrigado a devolver ao cofres públicos R$ 235 mil.

Pressionado, Thiago Maranhão emitiu nota pedindo desculpas e informou que se coloca a inteira disposição do TCE para reparar prejuízos de ordem financeira causado ao erário.

O documento foi destinado ao conselheiro presidente do Tribunal, João Jorge Jinkings Pavão, e foi datado em 16 de maio de 2016.

Tomado por arrependimento, o filho de Waldir Maranhão ressalta na nota: “Este requerente vem repetidamente manifestar o seu arrependimento e o interesse em reparar os danos causados ao erário, com a devolução dos valores. Infelizmente, o fato aconteceu, que cabe agora é reparar os danos porventura causados, tendo em vista que não o cometi com dolo ou má-fé“, defendeu.