Por unanimidade, STF mantém afastamento de Cunha
A maioria referendou a liminar de Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara
- Presidente do STF quer julgar impeachment dentro do prazo
- Waldir Maranhão diz que aguardará decisão do plenário do STF
- Assessor de Maranhão diz ser ‘impossível’ ele renunciar cargo de 1º vice
- Por unanimidade, STF mantém afastamento de Cunha
- “Antes tarde do que nunca”, diz Dilma sobre afastamento de Cunha
- Eduardo Cunha diz que respeita decisão do STF, mas vai recorrer
A maioria referendou a liminar de Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. Segundo o relator, o parlamentar atua com desvio de finalidade para promover interesses espúrios. Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.
“É preciso ressaltar que o tempo do Judiciário não é o tempo da política e nem é o tempo da mídia”, Teori Zavascki
Em seu voto, Lewandowski rebateu críticas sobre a suposta demora do Supremo em julgar o pedido de afastamento de Cunha, protocolado em dezembro do ano passado pela Procuradoria-Geral da República. Segundo o presidente, o Judiciário é atento aos acontecimentos, mas a prestação jurisdicional é feita no devido tempo. “É preciso ressaltar que o tempo do Judiciário não é o tempo da política e nem é o tempo da mídia. Nós temos ritos, temos procedimentos, temos prazos que devemos observar”, disse.