SESSÃO

Senado começa a discutir processo de impeachment de Dilma Rousseff

Membros da comissão especial devem ser escolhidos ainda hoje

Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff começa a tramitar no Senado Federal nesta segunda-feira (25). No início da tarde, os senadores se reuniram em uma sessão plenária para eleger os 21 integrantes da comissão especial que analisará a admissibilidade do impeachment na Casa.
Na última sexta-feira, as bancadas já indicaram os nomes para compor a comissão. Por ser o partido com o maior número de senadores, o PMDB tem direito a cinco cadeiras e indicou Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), Waldemir Moka (MS), Dário Berger (SC) e Raimundo Lira (PB).
Se as indicações forem seguidas, a comissão terá ainda os seguintes parlamentares: Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE), Telmário Mota (PDT-RR), Romário (PSB-RJ), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Wellington Fagundes (PR-MT), Zeze Perrella (PTB-MG), Ana Amélia (PP-RS), José Medeiros (PSD-MT) e Gladson Cameli (PP-AC).
 
Entre os nomes indicados, apenas cinco são contrários ao afastamento da presidente. Um senador se diz indeciso e outros 15 são favoráveis ao impeachment.
 
A comissão deve ser efetivamente instalada nesta terça-feira (26), após a primeira reunião em que serão eleitos o presidente e o relator. A presidência deve ficar com o senador Raimundo Lira (PMDB-PB). Indicado pelo partido para o cargo, o peemedebista foi bem aceito tanto pela oposição quanto pelo governo. Há um desacordo, porém, em relação à relatoria. Antonio Anastasia (PSDB-MG) é um dos mais cotados, mas tem o nome contestado pelo PT.
 
Depois de instalada a comissão, os senadores terão dez dias úteis para concluir os trabalhos. Em seguida, o relatório é analisado pelo próprio colegiado para, na sequência, ser levado ao plenário da Casa. A previsão é de que essas votações ocorram em 9 e 12 de maio, respectivamente. Se mais da metade dos 81 senadores manifestar-se favorável ao impeachment, a presidente é afastada por 180 dias e o vice, Michel Temer, assume o Planalto.

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