O deputado licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB), esteve na Redação do jornal O Imparcial conversando sobre eleições 2016 e o posicionamento do PSDB na disputa municipal de São Luís. Neto Evangelista afirmou que é pré-candidato a prefeito e que conta com apoio de grande maioria dentro de seu partido. O deputado também ressaltou que acredita que o governador Flávio Dino não se envolverá na disputa deste ano. Como o PSDB não tem Diretório Municipal e sim comissão provisória, a escolha do candidato será feita por interferência direta do diretório regional ou o nacional.
Hoje são três pré-candidatos perfilados no ninho tucano para disputar a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior em outubro: o jovem Neto Evangelista, o deputado federal e ex-prefeito da capital, João Castelo, que concorreu à reeleição, com Evangelista na vice, e perdeu. Também o deputado estadual Sérgio Frota, presidente do Sampaio Corrêa, promete entrar firme na disputa interna do PSDB.
O deputado licenciado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Neto Evangelista (PSDB), esteve na Redação do jornal O Imparcial conversando sobre eleições 2016 e o posicionamento do PSDB na disputa municipal de São Luís. Neto Evangelista afirmou que é pré-candidato a prefeito e que conta com apoio de grande maioria dentro de seu partido. O deputado também ressaltou que acredita que o governador Flávio Dino não se envolverá na disputa deste ano. Como o PSDB não tem Diretório Municipal e sim comissão provisória, a escolha do candidato será feita por interferência direta do diretório regional ou o nacional.
Hoje são três pré-candidatos perfilados no ninho tucano para disputar a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior em outubro: o jovem Neto Evangelista, o deputado federal e ex-prefeito da capital, João Castelo, que concorreu à reeleição, com Evangelista na vice, e perdeu. Também o deputado estadual Sérgio Frota, presidente do Sampaio Corrêa, promete entrar firme na disputa interna do PSDB.
O Imparcial – A pré-candidatura é irreversível?
Neto Evangelista – Em política nada é irreversível. É uma pré-candidatura posta com o apoio de uma maioria partidária, seja municipal, estadual e federal. Isso nos dá o respaldo para entrar numa disputa para a Prefeitura de São Luís e estamos trabalhando pela viabilidade desta candidatura.
O senhor é secretário de Desenvolvimento Social do governo Flávio Dino. Acredita que terá apoio dele para conduzir esse processo até o fim?
Flávio Dino foi eleito com uma missão que não é nada fácil, que é governar um estado esquecido há uns bons anos. O governador é muito ciente dessa missão que mais de 60% da população entregou pra ele. Ele sempre deixou muito claro que a eleição que ele vai disputar será a de 2018.
Mas uma eleição puxa a outra, não é mesmo?
Eleições de dois em dois anos são um retrocesso para a administração pública. O que era mais importante para ser mudado na Reforma Política era a unificação das eleições.
Dentro do PSDB, o senhor acha que vai ter maioria na Comissão Provisória? Quem vai decidir, já que o deputado federal João Castelo também se apresenta como pré-candidato?
Todos no PSDB têm legitimidade para lançar sua pré-candidatura. O deputado João Castelo lançou e nós estamos lançando também a nossa. Dentro do partido nós temos as pessoas que entendem a necessidade de uma troca de projeto para a nossa cidade de São Luís e eu estou muito tranquilo para respeitar a decisão sobre quem vai representar o PSDB nas eleições de São Luís. Sempre apoiarei o que o PSDB decidir.
Qual a posição do presidente regional e vice-governador, Carlos Brandão?
Carlos Brandão é muito democrata, é muito transparente. A posição dele só quem pode dizer é ele mesmo. Mas estou muito tranquilo quanto ao interesse do partido em ter um representante na disputa de São Luís, fazendo uma candidatura competitiva, com possibilidade de vitória, sem teto eleitoral.
Qual sua visão sobre a prefeitura?
Eu, como homem público, não posso me omitir do que a gente vê hoje em São Luís. São Luís tem uma administração sem planejamento, sem gestão, uma administração que parece, aos olhos de quem mora aqui, que acordou agora, tardiamente. Temos que parar com aquela ideia de que o prefeito não consegue governar porque tem o governador e o presidente da República contra. Hoje, o atual prefeito de São Luís tem os apoios dos governos estadual e federal e não consegue deslanchar a cidade. A gente vê outras capitais, como exemplo de Salvador, com o prefeito ACM Neto, contrário ao governo estadual da Bahia e contrário ao governo federal, e faz uma bela administração. É o prefeito de capital mais bem avaliado do país.
São Luís precisa de uma administração voltada para a excelência administrativa, gestão de qualidade. O gestor de uma cidade como a nossa tem que ter pulso, saber o que está fazendo, trabalhar com planejamento. Essa é a forma de governar que proponho. Antes de qualquer coisa, é preciso garantir que pelo menos os serviços básicos funcionem, e com qualidade, algo que não acontece hoje em São Luís.
Isso não compromete o próprio Flávio Dino, que também é aliado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior?
Lembre-se: eu também sou. Um aliado do governador estando na prefeitura é óbvio que quem ganha é a cidade. Mas se tiver só a vontade de trabalhar do governador pela cidade, sem ter a prefeitura para executar, e executar com planejamento, com qualidade, efetivamente não tem resultados.
O que o senhor avaliaria da administração do ex-prefeito João Castelo, que é do seu partido e com o qual concorreu em 2012?
Tenho o maior respeito pelo deputado federal João Castelo. Mas, mesmo ele sendo do PSDB, o partido não participava de sua administração. Eu mesmo não participei em nada. Houve acertos e erros. O modelo PSDB de administrar não foi implantado em São Luís.
A partir de que dia o senhor volta para a Assembleia como deputado?
Estamos discutindo internamente no partido essas condições de candidatura. Ainda não temos data definida. A data-limite é 2 de junho.
A disputa em São Luís, hoje, já conta com aproximadamente cerca de 12 candidatos. O senhor acha que isso ajuda a população a compreender?
Acho que todos têm legitimidade para pleitear a vaga da Prefeitura de São Luís. É natural, sobretudo quando temos um prefeito mal avaliado, mas isso não está acontecendo somente nesta eleição como muitos tentam pregar. É obvio que, na hora que chegar o momento das convenções, tende esse número de candidatos a diminuir. Como todas as eleições são assim.