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Nobel da Paz diz que impeachment de Dilma é golpe de Estado

O argentino Adolfo Pérez Esquivel comparou o processo de impeachment de Dilma ao que ocorreu em Honduras e no Paraguai

{'nm_midia_inter_thumb1':'http://www.oimparcial.com.br/_midias/jpg/2016/04/28/117x83/1_1015884_capa_28042016_dsc9662-269951.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'57224d69c8bb1', 'cd_midia':269955, 'ds_midia_link': 'http://www.oimparcial.com.br/_midias/jpg/2016/04/28/471x269/1_1015884_capa_28042016_dsc9662-269951.jpg', 'ds_midia': ' A presidenta Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a solidariedade do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel 
', 'ds_midia_credi': 'José Cruz/Agência Brasil', 'ds_midia_titlo': ' A presidenta Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a solidariedade do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel 
', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '471', 'cd_midia_h': '268', 'align': 'Left'}A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje o apoio do ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, contra o processo de impeachment que tramita no Senado.
“Está muito claro que o que se está preparando aqui é um golpe de estado encoberto, o que nós chamamos de um golpe brando”, afirmou Esquivel, após o encontro no Palácio do Planalto.
Ele comparou o processo de impeachment de Dilma ao que ocorreu em Honduras e no Paraguai com as destituições dos presidentes Manuel Zelaya, em 2009, e Fernando Lugo, em 2012. “Agora, a mesma metodologia, que não necessita das Forças Armadas, está sendo utilizada aqui no Brasil. A metodologia é a mesma, não há variação com o golpe de estado nesses países. Países que querem mudar as coisas com políticas sociais são alvo dessa política de tratar de interromper o processo democrático.”
Solidário com Dilma
O Nobel da Paz disse que veio prestar “solidariedade e apoio para que não se interrompa o processo constitucional de Brasil porque isso seria um dano não apenas para o povo brasileiro como para toda a América Latina.” “Seria um retrocesso muito grave para o continente. Sou um sobrevivente da época da ditadura [militar na Argentina]. Nos custou muito fortalecer as instituições democráticas. Aqui se está atacando as instituições democráticas”, afirmou Esquivel.
Segundo o argentino, um eventual governo de Michel Temer poderia ser questionado no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que poderiam não reconhecer uma administração que surja de um “golpe de estado.”
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