ESTRATÉGIAS

Em seu cenário de governo, Michel Temer quer apenas 25 ministérios

Atualmente existem 32 pastas. Assim que assumir, vice pedirá um pente-fino no Bolsa Família

A duas semanas da possibilidade de se sentar na cadeira de Presidência da República, o vice Michel Temer já traçou as principais estratégias para conseguir — no menor intervalo possível de tempo — mostrar governabilidade. Nos primeiros 60 dias de governo, Temer vai se aproveitar do que considera “lua de mel” com o Congresso para lançar medidas de impacto, como a limitação dos gastos federais. O foco principal será o econômico.
No topo da lista de prioridades, está ainda a redução de ministérios. Temer quer cortar de 32 para 25 pastas. Chegou-se, inclusive, a estudar a redução para 20, porém os auxiliares dele analisaram que seria inviável o corte tão drástico. Numa outra frente, visando também a redução de gastos, o vice vai determinar um pente-fino em contratos, como aluguéis de imóveis, e programas, como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família.
Sem ministério, mas com papel estratégico no governo, estará Moreira Franco, que vai liderar um programa de licitações e privatizações previsto para estimular a economia. Para marcar o início do novo governo, Temer fará um pronunciamento oficial logo que assumir, já que não terá cerimônia de transição.
Até agora, a planilha de ministeriáveis já conta com a Fazenda para Henrique Meirelles; no Planejamento, Romero Jucá; na Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima; na Casa Civil, Eliseu Padilha; na Educação, José Serra. O PP deve ganhar a saúde, o PR, Transportes e Portos e o PSD, Cidades. Jucá será o responsável por negociar diretamente com Congresso.
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