Convenção é ponto de partida para rompimento do PMDB com o governo
O partido tem atualmente, além da Vice-Presidência, seis ministérios – Saúde, Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, Agricultura, Turismo e Portos
A decisão de estabelecer esta espécie de “aviso prévio para o governo” envolveu uma série de reuniões com o vice-presidente da República, Michel Temer (SP), os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), além do ex-presidente da República José Sarney (AP) – que deverá ser escolhido presidente de honra do partido.
Os peemedebistas querem também ter a garantia de que o “divórcio” será aprovado, apesar de acreditarem que terão apoio da maioria do diretório nacional. O PMDB tem atualmente, além da Vice-Presidência, seis ministérios – Saúde, Ciência e Tecnologia, Minas e Energia, Agricultura, Turismo e Portos. Se o desembarque se confirmar, os ministros serão orientados a deixar as respectivas pastas.
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A ala oposicionista acredita que os focos de resistência serão pontuais, pois a maioria aceitará abrir mão do cargo tendo em vista a perspectiva de que Temer assuma a Presidência, caso Dilma seja derrotada no processo de impeachment no Congresso. Ao longo dos próximos 30 dias, a orientação é não intervir no processo de decomposição do governo. Os parlamentares deverão ser oficialmente liberados para não votar de acordo com os interesses do Planalto.