PRESSÃO

Partidos da oposição convocam população para protesto contra o governo

Parlamentares decidiram apoiar integralmente as manifestações, marcadas para 13 de março

Líderes anunciaram adesão ao protesto que pedirá a saída de Dilma

Um dia após nova fase da Operação Lava-Jato mirar o marqueteiro da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, a oposição intensificou a pressão pela saída da petista. Líderes oposicionistas querem marcar uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para cobrar celeridade na análise dos embargos de declaração apresentados pela Câmara dos Deputados sobre o rito do impeachment. Mais tarde, os partidos da oposição, representados pelo DEM, PSDB, PV, SD e PPS divulgaram nota em que conclamam, pela primeira vez, a população a sair às ruas contra o governo.

A decisão do encontro com o ministro do Supremo foi tomada em reunião do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade na Câmara, quando foi oficializada a criação do comitê pró-impeachment. Também participaram do encontro deputados do PMDB, integrante da base, e do PSB, considerado independente. Sem descartar a possibilidade da cassação da chapa da petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a oposição decidiu cobrar celeridade na tramitação do impeachment. O documento que deu início ao processo acusa Dilma de crime de responsabilidade devido às pedaladas fiscais e atrasos de repasses a bancos públicos.

Mais tarde, parlamentares da oposição voltaram a se reunir, no Senado, e decidiram apoiar integralmente as manifestações contrárias ao governo Dilma, marcadas para 13 de março. “Convocamos os nossos militantes e simpatizantes e conclamamos brasileiros e brasileiras em todos os estados e municípios para estarem nas ruas defendendo o Brasil e a democracia”, diz a nota conjunta divulgada. Após o encontro, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), salientou a importância da participação popular para mudar o governo e disse que a oposição caminhará junta para este fim. “A constatação de todos é que com Dilma na Presidência, o Brasil não encontrará condições mínimas de crescimento”, disse Aécio.

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