Foto: Agência PT.
O ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, abriu na tarde desta quinta-feira a reunião do Conselhão, como ficou conhecido o Conselho de Desenvolvimento Econômico. O encontro é realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e tem a presença de ministros, representantes de movimentos sociais, empresários, sindicatos e sociedade civil. Encarregado de abrir o encontro, Wagner disse que o grupo – que se reúne após um ano e meio -, é uma quebra de preconceitos, uma quebra de tabus”. A estratégia de reunir representantes de diversos setores teve início em 2003, durante o governo do ex-presidente Lula.
“As pessoas precisam ter coragem de abrir suas convicções no debate com a sociedade. A verdade nossa não é necessariamente única e não é obrigatoriamente a mehor. Até porque a melhor verdade é aquela que brota do conflito de ideias”, disse Jaques Wagner.
O ministro da Casa Civil será o articulador do grupo de trabalho que é presidido pela presidente Dilma Rousseff. A petista será a última a se pronunciar na reunião de hoje. Mais cedo, Dilma e Wagner se reuniram para tratar de assuntos a serem debatidos.
Wagner ressaltou que democracias mais maduras, todas, utilizam essa ferramenta. Ele citou como exemplo o Conselho Econômico Social da França, dispositivo constitucional que completa 80 anos em 2016. Segundo o ministro, foi exatamente neste conselho que, dez dias atrás, o presidente François Holande fez declaração que repercutiu no mundo todo sobre o estado de emergência da economia internacional e apresentou proposta do governo francês.
Logo após a fala de Wagner,o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, ressaltou o carater diferenciado da crise que o país enfrenta, mas ressalou a possibilidade de sair do momento difícil. “No longo prazo o Brasil é sempre terra de oportunidades. O brasileiro jamais perderá o otimismo com o futuro”, disse.
A reunião segue e a previsão que a presidente Dilma Rousse seja a última a falar.