Pedro Ivo tem desenvolvido nos últimos tempos uma missão árdua no campo da política: agregar pensamentos, sem que, para isso, alguém se torne uma liderança central. O cerne da questão é a coletividade.
Com esse propósito, ele tem rodado o Brasil inteiro, visitando cada estado da federação, para dar corpo à Rede Sustentabilidade. O partido – eles chamam assim por uma questão de formalidade, mas não gostam de encarar a Rede dessa forma – está com convenção marcada para hoje, às 9h, no Auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa.
Pedro Ivo chegou a São Luís por volta do meio-dia de ontem. Acompanhou alguns detalhes de preparação da convenção, mas, em meio à correria, teve tempo de atender à imprensa que o procurou. Como coordenador nacional de organização da Rede, ele falou sobre a estruturação do partido, que foge ao tradicional esquema de eleições de presidente, vice-presidente e demais membros de um diretório.
“Nas convenções estamos trabalhando a formação de elos, que são aquilo que os outros partidos definem como diretório. Estamos trabalhando esta nova metodologia, porque dentro da Rede não queremos uma estrutura militarizada, centralizada, com um secretário-geral. Não tem presidente, é uma estrutura colegiada, horizontalizada, com porta-vozes, sendo um homem e uma mulher. É um partido em rede”.
Essa forma de fazer política partidária é levada tão a sério, que o próprio estatuto não prevê reeleição para um mesmo cargo. E é essa ideia que eles querem estender para todo o Brasil. Não dentro dos partidos, mas para dentro dos governos estaduais, municipais e também o federal. “Nossa proposta é de um mandato eletivo por cinco anos. Com isso, propomos o fim da reeleição. Também é nosso pensamento o fim da renovação de mandato. Quem está deputado, em uma próxima eleição, tem que se candidatar a outra função p%