LAVA-JATO

Lava-Jato prende dois e mira ex-funcionários envolvidos com corrupção

Na 20ª fase da Operação, policiais também cumpriram ordens de busca e condução coercitiva na Bahia e no Rio de Janeiro

PF

A Polícia Federal cumpre na manhã de hoje a 20ª fase da Operação Lava-Jato. O alvo são ex-funcionários da Petrobras suspeito de terem recebido propina por obras na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, na compra da unidade de refino de Pasadena, nos Estados Unidos, onde a estatal teve prejuízos de pelo menos US$ 530 milhões. As ações da operação “Corrosão” acontecem em Salvador (BA), no Rio de Janeiro e nas cidades fluminenes de Niterói, Petrópolis e Rio Bonito.

Os agentes e delegados cumprem duas ordens de prisão temporária, por cinco dias, determinadas pelo juiz do caso no Paraná, Sérgio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Os policiais ainda cumpre cinco mandados de condução coercitiva, quando o investigado costuma ser levado pelos policiais para depor e é liberado em seguida. Também foram ordenadas buscas e apreensões de documentos, computadores e mídias em 11 locais.
De acordo com as investigações, um “novo operador financeiro” atuou no esquema de pagamento e recebimento de propinas envolvendo fornecedores e funcionários da estatal petrolífera. “As ações policiais desta manhã têm como alvo ex-funcionários da Petrobras S/A investigados pelo recebimento indevido de valores por parte de representantes de empresas contratantes da estatal, notadamente em contratos relacionados com as refinarias Abreu e Lima e Pasadena”, informa a Polícia Federal em comunicado.
O novo operador financeiro atuava para facilitar transações de dinheiro ilegal na Diretoria de Abastecimento da estatal, que já foi comandada por Paulo Roberto Costa. O antigo operador conhecido nesse setor da Petrobras era o doleiro Alberto Youssef, condenado e preso, mas que, assim como Paulo Roberto, fez acordo de delação premiada para entregar informações e ter suas punições reduzidas.
De acordo com a PF, os investigados na Operação “Corrosão” vão responder por corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Todos os presos vão ser trazidos para a carceragem da superintendência da corporação em Curitiba.
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