PARTIDOS

Imperatriz ferve de pré-candidaturas a prefeito

Na cidade pelo menos nove partidos tentam viabilizar quadros

Assim como em São Luís, em Imperatriz já borbulham as articulações para a eleição do ano que vem. A disputa é pela candidatura a prefeito. PCdoB, PSDB, PSB, Rede, PDT, PPS, PTN, PHS e PMN testam seus nomes junto ao eleitorado. O momento é de buscar estatura para garantir a viabilidade na corrida eleitoral. Antes que os diálogos se afunilem e as coligações surjam, a ordem é mostrar força.
PMN
O ex-prefeito Hildon Marques (PMN) continua numa silenciosa caminhada. Aposta na ‘memória’ dos seus eleitores enquanto articula maneiras para atrair a atenção do grupo Sarney e do senador Edison Lobão. Mostra-se como alternativa para sobrevivência do grupo político em Imperatriz. Sua reconhecida extensão eleitoral e sagacidade em campanhas permite levar os partidos descontentes a assinar sua proposta de união contra os pretendentes apoiados pelo Executivo estadual e municipal. E convoca “os partidos que queiram integrar um arco de aliança dispostos a governar comigo, a tomar as rédeas da administração e não ficar paralisado ou se queixando dos problemas”.
PPS
O experiente político Pastor Porto (PPS) pode criar uma onda de debates caso consiga aglutinar legendas com menor força levando a eleição a uma disputa mais acirrada. “Mas uma coisa é certa: três partidos podem fazer uma aliança nacional com o PPS para a próxima eleição. Já temos conversas adiantadas nesse sentido”, afirmou Porto, que já foi vice-governador no governo de Jackson Lago e vice-prefeito de Sebastião Madeira.
PSB
Apesar do presidente do PSB, Luciano Leitoa, declarar que “o partido ainda está ouvindo nossas lideranças de Imperatriz e as lideranças estaduais do partido”, está praticamente certo o apoio socialista à pré-candidata do PDT. As estreitas relações de amizade entre os presidentes do PSB e do PDT podem garantir o registro desta parceria nas convenções do ano que vem. E o PT pode engajar seu discurso caso não lance nomes no pleito para a prefeitura do segundo município mais importante do Maranhão.
PSDB
O PSDB do prefeito Sebastião Madeira quer continuar no poder e lança pré-candidatura, ao mesmo tempo que tenta conciliar as arestas com o PCdoB, partido do governador, disposto a eleger um comunista para o comando da cidade. Sem um substituto natural ao prefeito Madeira, os tucanos investem em novas lideranças. O vereador Esmerahdson de Pinho e o advogado Daniel Souza (secretário municipal de Regularização Fundiária) são exemplos. A cúpula estadual e a nacional acompanham o sucesso (ou fracasso) da articulação de ambos para optar pela candidatura própria ou coligação com aliados.
PMDB
O PMDB, comandado pelo ex-senador Antônio Leite, apresentou o delegado Assis Ramos como pré-candidato do partido, articulação que poderia travar uma ampla composição com o empresário Hildon como prefeito e o delegado Assis como seu vice-prefeito. Fato que mudaria sensivelmente o cenário eleitoral, obrigando os partidos a rever seus entendimentos de candidaturas individuais.
PCdoB
O PCdoB conta com um hábil e poderoso articulador em Imperatriz, o secretário estadual de Articulação Política, Marcio Jerry, que carrega na sua bagagem o conhecimento das relações entre as forças dos partidos e dos movimentos sociais do período que exerceu a função de secretário municipal no governo do prefeito Jomar Fernandes e posteriormente no gabinete da deputada federal Terezinha Fernandes. Atualmente, o PCdoB prepara para o páreo o deputado estadual Marco Aurélio, que não assume a candidatura preferindo aguardar um momento mais confiável enquanto trafega confortavelmente como parlamentar na Assembleia Legislativa. “O desafio não é ganhar a eleição, mas ter condições de firmar parcerias plenas para formar um governo revolucionário para a cidade”, esquiva-se. O partido governista guarda os vereadores Adonilson Lima e Carlos Hermes como reservas técnicas como nomes apropriados para o papel de vice numa chapa majoritária, dependendo da dimensão do terreno eleitoral alcançado pelos negociadores da estadual, sempre estabelecendo uma fronteira que não prejudique a continuidade no governo estadual no pleito de 2018.
PDT
A atual deputada federal pelo PDT, Rosângela Curado, ampliou sua margem de votos depois que esteve como candidata a prefeita de Imperatriz em 2012. Surpreendeu a todos com o segundo lugar que garante uma vaga entre os desejados pelos eleitores, mas necessita de uma ampla coalisão para vencer as barreiras impostas pelo prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e ex-prefeito Hildon Marques (PMN) pela ocupação nos redutos de votos dos dois tradicionais líderes. As negociações estão a cargo do presidente estadual do PDT, Weverton Rocha, que pediu licença do mandato federal para fortalecer a musculatura política da pré-candidata Rosângela Curado, que se lança na corrida adotando discurso de renovação: “Nesses 163 anos, Imperatriz nunca foi governada por uma mulher e eu acredito nessa quebra de paradigma”.
PHS
O pré-candidato Chico Brasil (PHS) acredita na necessidade da ampla articulação entre os partidos menores para mudar o curso da campanha. “A minha pré-candidatura é pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e estamos em conversação com outros partidos políticos que no momento estão definindo suas posições no cenário da Eleições Municipais 2016”, explicou.
VER COMENTÁRIOS
Polícia
Concursos e Emprego
Esportes
Entretenimento e Cultura
Saúde
Negócios
Mais Notícias