A Câmara de Vereadores de São Luís concedeu na última terça-feira, o título de cidadã ludovicense a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão – IPHAN, Kátia Santos Bogéa, que é natural da cidade de Largatos , Sergipe. A proposição de Projeto de Decreto Legislativo, foi do presidente do legislativo municipal, o vereador Astro de Ogum.
A solenidade teve a composição de mesa, formada pelos vereadores Astro de Ogum, Pavão Filho, Ivaldo Rodrigues, além da homenageada, Kátia Bogéa, do presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar.
O vereador José Joaquim Ramos a pedido do vereador Astro de Ogum fez a leitura do currículo da homenageada, fazendo saudações e elogiou toda a trajetória da Kátia Bogéa, à frente do IPHAN. Em seguida foi chamado o subprefeito do Centro Histórico, o turismólogo Fábio Farias de Carvalho, que fez elogios a atuação de Kátia, destacando a parceria com subprefeitura.
Homenageada chora na Tribuna
Ao ocupar a tribuna da Câmara, Kátia Bogea agradeceu o título, revelou a honra de ser acolhida como cidadã ludovicense e não conteve a emoção ao falar dos 12 anos em que ocupou a função de superintendente. Ela caiu no choro ao ser aplaudida pelo público presente no plenário.
—Eu não esperava por isso. Fico emocionada e contente com esse título que recebo na presença de pessoas que se identificam com o IPHAN, instituição que tenho como minha segunda família, — afirmou.
Em entrevista ao programa Câmara em Destaque, Kátia afirmou que ainda deve entregar quatro obras antes de deixar o cargo. Duas do Programa de Aceleração do Crescimento Cidades Históricas, a Praça do Pescador e o Memorial da Fábrica Martins.
Vereadores destacam importância de Kátia Bogea na conquista do título de Patrimônio da Humanidade para São Luís
Durante a sessão solene que homenageou, na manhã dessa terça-feira, dia 27, com o título de cidadã ludovicense, a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN – MA), Kátia Santos Bogea, vários vereadores destacaram a importância da homenageada na conquista do título de Patrimônio Mundial para São Luís. A capital maranhense recebeu a honraria da UNESCO, em 1997. O título foi um reconhecimento à preservação de seu conjunto arquitetônico colonial dos séculos XVIII e XIX. São mais de 3.500 edificações que retratam o modo de vida das antigas famílias abastadas.
Em seu discurso, Ogum falou da importância da homenagem, relembrou as conquistas de Katia à frente do IPHAN e afirmou que a cerimônia era um reconhecimento do trabalho que a homenageada desenvolve no comando da autarquia do Governo Federal, vinculada ao Ministério da Cultura, responsável pela preservação do acervo patrimonial tangível e intangível do país.
— É uma homenagem justa, a uma pessoa que sempre lutou para que a nossa cidade fosse reconhecida hoje como Patrimônio Cultural da Humanidade. Esta Casa sente-se honrada em poder conferir esse título à doutora Kátia Bogea por entender que ela merece esse reconhecimento, — disse o presidente da Câmara.
O vereador José Joaquim Guimaraes (PSDB), decano da Casa, foi um dos vereadores que destacaram o brilhante papel da superintendente IPHAN no estado. O tucano afirmou que mesmo não sendo ludovicense, a homenageada nunca deixou de medir esforços para melhorar o patrimônio da cidade que adotou em seu coração.
— Ele não é ludovicense de nascimento, mas de longa data é considerada amiga de São Luís, uma mulher que nunca mediu esforços para melhorar a nossa cidade, — disse Guimaraes.
A vereadora Rose Sales (PV) afirmou que o público presente na solenidade permite avaliar como tem sido o trabalho de Katia no órgão.
— São pessoas que estão aqui para lhe prestigiar. Pessoas que reconhecem a sua atuação à frente de uma autarquia de grande importância para o segmento cultural de nossa cidade, — destacou a líder do PV na Casa.
Os vereadores Pavão Filho (PDT), Ricardo Diniz (sem partido) Gutemberg Araújo (PSDB) e Ivaldo Rodrigues (PDT) também fizeram questão de reconhecer o trabalho da superintendente do IPHAN ao longo dessas três décadas.