extorsão

Quadrilha é presa por simular falso sequestro, criminoso se passou por vítima

Os exigiram o resgate de R$30 mil para os familiares da suposta vítima, que também estava envolvido no golpe.

Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Maranhão

Nesta sexta-feira (17), em São Luís, quatro homens foram presos por suspeita de envolvimento em um falso sequestro ocorrido no dia 8 de janeiro. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Maranhão, os suspeitos extorquiram R$ 7 mil das vítimas, que residem em no interior do estado, em Carutapera. Os alvos do golpe são familiares de um dos detidos. Até o momento um quinto membro do grupo permanece foragido.

Identificados:
– Alan Guertes Paurá Mota, 23 anos.
– Warmistron Gabriel Malheiros Fernandes, 26 anos.
– Vinicius Rolim Mendes, 27 anos.
– Luis Alexandre Borges, conhecido como Hulk Boy, 38 anos.

De acordo com o delegado Plínio Napoleão, do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), a polícia recebeu denúncias sobre a extorsão mediante sequestro no dia 8 de janeiro. As vítimas do golpe alegaram que receberam mensagens e ligações ameaçadoras, exigindo um resgate no valor R$ 30 mil pela vida de Alan Guertes Paurá Mota.

Após negociarem com os criminosos, a família da suposta vítima transferiu cerca de R$ 10 mil, no entanto, parte desse valor foi bloqueado pelo sistema PIX. Contudo, a quadrilha conseguiu obter R$ 7 mil efetivamente.

Após iniciar as investigações, a Seic descobriu que se tratava de um falso sequestro. Três dos cinco suspeitos residiam juntos no mesmo local, incluindo Alan Guertes, que, com a ajuda de seus amigos, simulou o sequestro com o objetivo de extorquir dinheiro de sua própria família.

Durante as prisões, a polícia realizou a apreensão de munições calibres 380 e 12, uma pistola .40, veículos e coletes com insígnias da Polícia Civil. Os criminosos foram presos com base em mandados de prisão temporária e estão sendo acusados de falso sequestro, extorsão e associação criminosa, com penas que podem variar de quatro a 10 anos.

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