OPERAÇÃO CONTEÚDO PROIBIDO

Polícia Federal localiza suspeito ligado a crimes de abuso sexual infantil em Timon

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na cada do suspeito, bem como quebra de dados.

O objetivo é combater o abuso sexual infantil na rede mundial de computadores. (Foto: Divulgação)

Na manhã desta quinta-feira (6), na cidade de Timon, a Polícia Federal cumpriu mandados de quebra de dados telemática e de busca e apreensão na residência de investigado por crimes ao armazenamento e disponibilização de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil.

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pela Delegacia de Polícia Federal em Caxias. Se confirmada a hipótese criminal, o investigado poderá responder, dentre outros, pelos crimes de armazenamento e disponibilização de conteúdo de abuso sexual infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação dos investigados na rede mundial de computadores.

Os equipamentos e mídias apreendidas serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais. O consumo desse tipo de conteúdo proibido fomenta a prática de violência sexual contra crianças, cujos danos psicológicos e sociais causados às vítimas são permanentes.

A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores fazendo cessar o cometimento de tais ações, as quais afetam diretamente a sociedade e a família brasileira, principalmente crianças e adolescentes.

A PF ressalta a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes. O nome da operação “Conteúdo Proibido III” remete ao tráfego de conteúdo envolvendo cenas sexuais de crianças e adolescentes por meio da rede mundial de computadores, conduta reprimida pelas leis brasileiras e tratados internacionais.

As investigações seguem em andamento.

* Com informações da Polícia Federal

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