INVESTIGAÇÃO FEDERAL

PF combate comercialização ilegal de madeira extraída de Terra Indígena do Maranhão

Ao todo, três pessoas foram presas em flagrante pelo crime ambiental.

O caso foi investigado pela Polícia Federal. (Foto: Divulgação)

Foi deflagrada na terça-feira (28) a 2ª fase da Operação ARARIBÓIA LIVRE, que tem como objetivo reprimir o comércio irregular de madeira extraída da Terra Indígena Araribóia, localizada no sudoeste do Estado do Maranhão.

A ação ocorre no município de Buriticupu e emprega mais de 100 agentes públicos. A Polícia Federal no Maranhão, juntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o Batalhão Ambiental e brigadistas do ICMBio trabalharam juntas na operação.

Até o momento, 32 empreendimentos madeireiros foram alvos de fiscalização, 74 motores foram destruídos, 11 pessoas foram conduzidas por possuir madeira sem comprovação da origem e também por não possuírem licença para o funcionamento do estabelecimento e três foram presas em flagrante.

O trabalho da Polícia Federal conta com o Programa Brasil M.A.I.S, ferramenta adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que possibilita o recebimento de imagens de alta definição.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB) e ter em depósito produto de origem vegetal sem licença válida (art. 46, parágrafo único, da Lei 9.605/98), dentre outros. A operação se trata de uma continuidade de série de medidas que vem sendo adotada no ano de 2023 para frear e reprimir os ilícitos ambientais na Terra Indígena.

(Vídeo: Divulgação/Polícia Federal)

* Com informações da Polícia Federal

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