DISPUTA DE TERRA

Militares são presos em reintegração de posse irregular no Maranhão

Na ocasião, foram presos quatro militares do Corpo de Bombeiros e um policial militar, que são de São Luís.

Uma guarnição da Polícia Militar apreendeu com os investigados dois fuzis, seis pistolas, granadas e outras munições. (Foto: Divulgação)

Quatros militares do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) e um policial militar foram presos em flagrante, na última terça-feira (28), realizando uma reintegração de posse irregular, na cidade de Sambaíba, na região sul do estado.

Os militares teriam sido contratados por um fazendeiro, que disputa uma área de terra em Sambaíba, e estavam na companhia de um um vigilante particular, um advogado e uma oficial de justiça. Além disso, eles não estavam em escala de serviço e nem fardados.

De acordo com o delegado regional de Balsas, Fagno Vieira, não houve cumprimento do protocolo estabelecido, mesmo que houvesse uma ordem judicial e uma oficial de justiça no local. A Polícia Militar do sul do estado desconhecia a presença dos militares de São Luís, o que configura que eles agiram de maneira particular.

O ideal seria o comando da Polícia Militar do sul do estado informar ao comando geral de São Luís que determinava o apoio para o cumprimento da ordem judicia.

De acordo com Delegacia regional de Balsas, o dono da fazenda que recebeu a ordem judicial foi quem fez as denúncias para Polícia Militar, relatando e enviando vídeos. Uma guarnição da PM conseguiu prender o grupo nas proximidades da cidade e ainda apreenderam seis pistolas, dois fuzis, várias munições, granadas e coletes à prova de bala.

Ainda segundo a polícia, os presos estavam utilizando armamento do arsenal do sistema de segurança do estado, inclusive uma das armas e colete tinham o brasão da Polícia Civil, embora nenhum deles seja policial civil.

Todos os presos foram ouvidos na delegacia e, em seguida, liberados. O Comando do Corpo de Bombeiros do Maranhão e a Polícia Militar informaram que vão abrir um procedimento administrativo para investigar a conduta dos envolvidos, com a hipótese de os militares integrarem uma milícia.

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