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Polícia investiga golpes virtuais contra servidores públicos do Maranhão

O crime seria praticado por uma associação criminosa de Goiânia, que enviava mensagens para os funcionários maranhenses se passando por autoridades.

Material apreendido durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil do Estado do Maranhão deflagrou a “Operação Fallere”, nesta segunda-feira (6). O objetivo é reprimir crimes de propriedade praticados contra servidores públicos vinculados a Prefeituras de Municípios do Maranhão.

Os criminosos abordavam as vítimas através de aplicativos de mensagens se fazendo passar por autoridade do sistema de justiça, utilizando a imagem e o nome de promotores de justiça, bem como a imagem da instituição Ministério Público para solicitar valores às vítimas sob o argumento de adiantar valor que seria pego de volta à vítima.

As vítimas então, levadas a erro e diante do uso de imagem de Autoridade e do próprio órgão público acabavam por transferir valores aos criminosos, em seguida se davam conta de que haviam sido vítimas de um crime.

Diversas vítimas foram lesadas de modo que o prejuízo total ainda está sendo estimado. Valores foram bloqueados nas contas dos investigados, por determinação judicial.

Foram cumpridos 4 mandados de busca e apreensão, 2 mandados de prisão, bens foram apreendidos, como um veículo, além do bloqueio de valores em conta dos investigados. Os mandados foram cumpridos na região metropolitana de Goiânia (GO). Sendo realizada ainda uma prisão em flagrante, com apreensão de arma, munição e droga.

A ação contou com a atuação da Polícia Civil do Maranhão, através do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos/SEIC/PCMA, e da Polícia Civil do Goiás, através do GREF/DEIC.

Do latim, o termo “Fallere” significa “enganar, induzir a erro”. Dessa forma, o nome da operação faz alusão à engenharia social usada pelos criminosos através de aplicativos de mensagens e rede social, usando nome de autoridades e instituições para enganar e induzir a erro as vítimas.

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