SÃO LUÍS

Suspeito de atropelar adolescente na Via Expressa é liberado da delegacia

O proprietário do veículo afirmou ter pedido o atendimento médico para a vítima, a polícia ainda investiga o caso.

A vítima foi atropelada no início da noite dessa terça-feira (18). (Foto: Reprodução/Internet)

O homem, proprietário do veículo com placa de São José de Ribamar, que atropelou um adolescente na Via Expressa, foi até a delegacia na companhia de um advogado nessa quarta-feira (19).

O motorista, de 31 anos e dono de uma loja de automóveis, foi interrogado sobre o atropelamento que ocorreu em um trecho da Via Expressa, em São Luís, na última terça-feira (18), e foi liberado logo em seguida.

O caso tomou repercussão após uma manifestação feita por populares, parentes da vítima e moradores da região, que congelou o tráfego na região.

Saiba mais:

A vítima é um adolescente de 13 anos que estava fazendo caminho de volta para casa, saindo da escola. O suspeito afirma em seu depoimento à polícia que transitava em velocidade abaixo do permitido e que o local possuía baixa visibilidade devido a iluminação precária.

Ainda segundo o condutor do veículo, o atendimento foi requisitado pela sua amiga, que estava em outro carro. Em seguida, ele alega ter deixado o local do acidente meia hora depois do ocorrido, no intuito de preservar sua integridade física.

Indo de encontro ao depoimento do motorista, uma testemunha afirma que chegou no local minutos após o acidente e não viu o homem em nenhum momento.

Sobre o caso

O adolescente de 13 anos, Daniel Carlos Pinheiro Alves, foi atropelado enquanto atravessava a Via Expressa saindo da escola, fazendo seu percurso habitual de volta para casa. Daniel encontra-se internado no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).

Em conversa com a polícia, a comunidade pediu que não removessem o carro do local do crime e a procura imediata do motorista. Horas após o pedido, o veículo foi rebocado.

A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Acidentes de Trânsito, que classificou o caso como lesão corporal. Além disso, a equipe busca imagens de câmeras de segurança, mais testemunhas do acidente e o registro da chamada para identificar quem pediu socorro.

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