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Justiça concede liberdade condicional aos PMs investigados na morte de comerciante em Bacabal

A decisão foi proferida pelo juiz Diego Duarte Lemos, de São Luís Gonzaga.

Os cinco policiais militares são investigados na morte do comerciante Marcos Marcondes da Silva Nascimento. (Foto: Divulgação).

A Justiça do Maranhão revogou no domingo (21), as prisões preventivas dos cinco policiais militares investigados na morte do comerciante Marcos Marcondes da Silva Nascimento, que ocorreu no dia 1º de fevereiro deste ano, em Bacabal. A decisão foi proferida pelo juiz Diego Duarte Lemos, de São Luís Gonzaga.

Os cinco policiais, identificados como: tenente Francisco Almeida Pinho, sargento Gilberto Custódio dos Santos e soldados Marcelino Henrique Santos Silva, Rogério Costa Lima e Robson Santos de Oliveira, deverão aguardar o julgamento em liberdade e cumprir medidas cautelares. Dentre elas estão o uso de tornozeleira eletrônica, o comparecimento todo mês no Fórum de Justiça e proibição de acesso ao 15º Batalhão da Polícia Militar de Bacabal e a outras dependências militares.

Ficam também proibidos de manter contato com testemunhas e vítimas do processo, não poderão sair de casa após as 19h, se afastar das funções policiais e suspensão do porte de arma.

Para os advogados dos investigados, não existiam mais requisitos para a continuidade da prisão preventiva e por isso o juiz decidiu revogar as prisões dos policiais militares.

O crime

Os PMs são suspeitos da morte do comerciante Marcos Marcondes da Silva Nascimento, que ocorreu no dia 1º de fevereiro deste ano, quando a vítima foi levada pelos policiais, da porta do seu comércio e foi encontrado morto no dia seguinte por disparos de arma de fogo na zona rural da cidade de São Luís Gonzaga. O corpo do comerciante apresentava sinais de tortura. 

Um outro lavrador, identificado como José Ribamar Neves Leitão, denunciou que foi torturado pelo grupo, mas conseguiu fugir durante um descuido dos policiais.

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