Campanha Nacional

Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas é lançada no estado

O objetivo é acelerar e ampliar a busca por pessoas desaparecidas no país

(Divulgação)

Foi lançada nesta terça-feira (25) a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas através do Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com os estados e o Distrito Federal. O objetivo é acelerar e ampliar a busca por pessoas desaparecidas no país.

No Maranhão a campanha é realizada pela Perícia Oficial do Estado do Maranhão em parceria com a Polícia Civil. No próximo mês, haverá a semana especial especial de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas nos dias de 14 a 18 de junho. Será utilizada a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

Segundo informações da Secretaria de Segurança, a coleta é realizada por meio de um cadastro de Perfil Genético no banco de dados, que será cruzado com um por meio de material genético do próprio familiar ou por meio de algum item de uso pessoal do desaparecido.

Após a coleta, o material será cadastrado e cruzado por meio de um banco de dados nacional, no qual os peritos irão analisar o resultado para encontrar possíveis parentescos, com alguma pessoa viva ou falecida. Em caso positivo, informarão a Delegacia de Polícia Civil ou o Instituto Médico Legal, que serão responsáveis por entrar em contato com família.

O serviço irá continuar sendo realizado pela Perícia Oficial mesmo após o fim da campanha.

Na capital, os pontos de coleta serão o Instituto de Genética Forense (IGF), o Instituto Médico Legal de São Luís (IML) e o Instituto de Perícia para a Criança e Adolescente (IPCA). No interior do estado, a coleta acontecerá nas cidades de Imperatriz e Timon, no Instituto de Criminalística de Imperatriz (LAF/ Imperatriz) e no Instituto de Criminalística de Timon (LAF/Timon).

Desaparecidos no Maranhão

Segundo o Sistema Integrado de Gestão do Maranhão, somente este ano, já foram registrados 73 desaparecimentos de pessoas no estado, porém o número pode ser mais alto já que muitos familiares não registram Boletim de Ocorrência ou dão seguimento ao processo. Do total de desaparecidos, somente 14 foram localizados.

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