CASO DUDU COELHO

Ex-vereador que jogou água quente em esposa se entrega à polícia

André Coelho se entregou após ter o pedido de responder ao crime em liberdade negado

Ex-vereador que agrediu esposa se entrega à polícia civil. Foto: Reprodução.

Foi preso nesta quinta-feira (20), pela Polícia Civil do Maranhão (PC MA), o ex-vereador de Peritoró, André Coelho. Ele é acusado de agredir a esposa, vereadora Dudu Coelho com água quente, deixando parte do rosto e do corpo queimados.

Um mandado de prisão preventiva foi decretado após o agressor realizar um pedido de responder ao crime em liberdade que foi negado pela Justiça. André Coelho se apresentou na delegacia do município de Peritoró, cerca de 236 km de São Luís.

Segundo a Polícia, o ex-vereador será conduzido ao presídio de Coroatá nesta sexta-feira (21).

Entenda o caso

Foi iniciado um inquérito pela Polícia Civil para investigação do caso que envolveu a vereadora Lionete Silva Araújo Coelho (PTC), conhecida popularmente como “Dudu Coelho”, de 32 anos, no município de Peritoró, a 234 km de São Luís. Ela teve parte do corpo queimado com água quente pelo marido, o ex-vereador André Coelho, durante um desentendimento.

Segundo o delegado Francisco Fontenele, o boletim de ocorrência foi registrado pela veradora na sexta-feira (14), e que foram solicitadas medidas protetivas de urgência em favor dela. De acordo com o delegado, o suspeito não foi preso devido o prazo de flagrante já ter sido transcorrido na hora do B.O.

Dependendo do andamento das investigações e informações levantadas no inquérito, o ex-vereador pode ser indiciado pelos crimes de lesão corporal ou até tentativa de feminicídio, segundo o delegado. De acordo com a vítima, o agressor já chegou a ameaça-la de morte.

Em um áudio que circula nas redes sociais, o suspeito conta que descobriu um caso extraconjugal pela parte da vereadora, que, segundo ele, mantinha há mais de um ano, com um homem na cidade de Capinzal do Norte. Nos áudios ele confessa ter jogado água quente durante a discussão. Ao tentar se justificar, ele disse que não devia ter cometido tal ato “Não era para eu ter feito isso. Era para ter largado, mandado embora”.

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