Crime

Suspeito de matar adolescente em Itapera será julgado

Será julgado, na próxima segunda-feira (8), Anselmo Bispo Ferreira Machado Júnior, conhecido como “Bolero”, de 23 anos, principal suspeito de matar, a facadas, o adolescente Jhousef Silva Gonçalves, de 15 anos, em outubro de 2017, no bairro Itapera, área rural de São Luís. O julgamento está marcado para começar às 8h30, no salão da 1ª […]

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Será julgado, na próxima segunda-feira (8), Anselmo Bispo Ferreira Machado Júnior, conhecido como “Bolero”, de 23 anos, principal suspeito de matar, a facadas, o adolescente Jhousef Silva Gonçalves, de 15 anos, em outubro de 2017, no bairro Itapera, área rural de São Luís.

O julgamento está marcado para começar às 8h30, no salão da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Des. Sarney Costa – Calhau, e será presidido pelo juiz titular da unidade judiciária, Osmar Gomes dos Santos.

No dia 3 de outubro de 2017, por volta das 13h, na Rua Principal, no bairro Itapera, Bolero, na companhia de mais duas pessoas não identificadas, que seriam também integrantes de organização criminosa, desferiu golpe de faca na vítima. A motivação seria porque circulou em grupo de WhatsApp uma fotografia na qual o adolescente e dois amigos faziam com as mãos símbolo de uma fação rival.‌

Atualmente preso em Pedrinhas (UPSL6 – São Luís 6), Anselmo Bispo Ferreira, responde a outro processo em tramitação na 3ª Vara Criminal, distribuído em 8 de junho de 2017 – roubo majorado, conforme consta no Jurisconsult, sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Anselmo Bispo Ferreira foi preso pelo assassinato de Jhousef Silva Gonçalves, no dia seguinte ao crime, sendo a prisão em flagrante convertida em preventiva, pela Central de Inquéritos de São Luís.

Em 10 de outubro de 2018, o juiz Osmar Gomes dos Santos proferiu decisão de pronúncia, determinando que Bolero seja submetido a julgamento perante o Tribunal do Júri, e também manteve a prisão preventiva dele.

Ele será levado a júri pelo crime de homicídio qualificado, previsto no artigo 121, §2º, I, do Código Penal (I-mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe).

Motivação do crime – de acordo com depoimento de uma testemunha, constante dos autos, Jousef Silva Gonçalves teria ido a um shopping, dois meses antes do crime, com mais dois amigos, onde tiraram uma fotografia que circulou em grupo de WhatsApp.

Na foto, eles faziam com as mãos sinal de uma fação criminosa, passando a ser ameaçados por integrantes da facção rival. A testemunha alegou não integrar fação e que tirou a foto somente por aventura, sem saber das consequências.

Ao ser preso em casa, o acusado informou à polícia o local onde estava a arma usada no crime.

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