O crânio encontrado na área do Centro de Lançamento de Alcântara, em abril, foi identificado pela Polícia Técnica e Científica. Trata-se do crânio de Alexandrina Garcia Costa, que estava desaparecida desde 20 de novembro de 2017.

A família da dona de casa, conhecida como “Lilica”, acusa o marido dela, Cleyton Nunes, de ter cometido o feminicídio. Ele chegou a ser preso, porém, por falta de provas, foi solto.

Feminicídio

Alexandrina trabalhava em uma pousada na cidade de Alcântara e foi vista pela última vez em companhia do marido, que foi busca-la no trabalho. Na mesma noite os dois foram vistos em um bar e depois a mulher desapareceu.

Cleyton Nunes nega que tenha matado a sua companheira, alegando que naquela noite ao chegarem em casa tiveram uma discussão e Alexandrina teria arrumado as suas coisas e saído de casa. No entanto ele foi indiciado em inquérito por crime de feminicídio e ocultação de cadáver.

Confira a Nota da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão sobre o caso:

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão através da Polícia Civil do Alcântara informa que um crânio foi encontrado no dia 30 de abril, próximo da rodovia MA 106, entre os trevos do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). Após a delegacia ser comunicada do suposto achado de cadáver, uma equipe da Polícia Civil imediatamente se deslocou para o local, com apoio da Guarda Municipal, pedindo também apoio dos militares da Aeronáutica, sendo confirmado o fato e no mesmo dia o material encaminhado para a perícia, junto ao ICRIM e IML.

Ainda segundo a Polícia Civil, não foi necessário, a realização de exames DNA, pois a própria perícia médico-legal, notadamente antropológica, e em meio a comparações, conseguiu identificar a identidade do crânio. No crânio faltava um dente, e conseguimos um prontuário com a dentista da vítima, que constava a falta do mesmo dente.

O laudo está em fase final de elaboração, e será encaminhado ao processo que corre na comarca de Alcântara, sendo que a Polícia Civil continua realizando algumas diligências. O principal suspeito do crime, está respondendo ao processo em liberdade, sendo denunciado pelo ministério público, por feminicídio.