“PM praticou ato de bravura” ao expulsar quadrilha de Bacabal, diz Jefferson Portela
Os policiais estavam armados com fuzis e, no confronto, três suspeitos foram mortos. Até o início da manhã desta segunda-feira, dois suspeitos tinham sido presos.
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, classifica de “ato de bravura” a pronta reação da Polícia Miltar à ação de uma quadrilha de criminosos de outros Estados em Bacabal, na noite deste domnigo (25). O alvo dos bandidos foi uma agência do Banco do Brasil.
“De imediato, todos nós, a noite toda, acompanhamos nossos policiais, que são homens que praticaram atos de bravura”, diz Jefferson.
Os policiais estavam armados com fuzis e, no confronto, três suspeitos foram mortos. Até o início da manhã desta segunda-feira, dois suspeitos tinham sido presos.
“Os policiais partiram para cima, neutralizaram definitivamente três criminosos e isso deu um recado claro para eles. Viram que a força letal também estava sendo usada contra eles. Por isso essa fuga estabanada deles para todos os lados”, acrescenta o secretário.
Busca pelos fugitivos
De acordo com Portela, há informações de que veículos dos suspeitos passaram em fuga por cidades da região. Os batalhões da região estão interceptando e buscando esses suspeitos.
“Vamos buscar um por um, como já fizemos em 100% dos casos de roubo a banco. Somos o Estado que tem 300 assaltantes de banco presos e 100% dos casos elucidados com prisões ou neutralizações de bandidos”, afirma Portela.
O secretário acrescenta que “a ordem aqui no Estado do Maranhão, em nome da lei, é usar a força para defender o cidadão. Iremos buscar todos eles estejam em qualuer lugar do planeta Terra”.
Outras prisões
Após a ação da quadrilha, algumas pessoas tentaram pegar cédulas de dinheiro que ficaram espalhadas pelo chão. “Tentaram se aproveitar de uma situação de crise, criando mais problema para a polícia, que já tinha que combater os próprios assaltantes”, conta Portela.
“Nessa condição, foram sete pessoas presas, inclusive um soldado da PM do Piauí, armado no local. Ele será investigado profundamente para saber se só praticou esse ato de querer levar vantagem ou se ele fez algum trabalho prévio de cobertura para a quadrilha.”
Novo cangaço
Dos três suspeitos mortos no confronto, um é de Tocantins, um é da Bahia e um é do Maranhão. O baiano era irmão do maior chefe de quadrilha de criminosos violentos da Bahia.
“Portanto, são bandidos da Bahia associados a bandidos do Tocantins e a bandidos daqui para praticar essas ações. É uma modalidade conhecida como novo cangaço, que usa extrema violência e busca matar policiais. É uma modalidade que não vamos permitir aqui no Estado do Maranhão; e isso custará muito caro para eles”, afirma Jefferson Portela.