CAÇA PROIBIDA

Animais silvestres são encontrados mortos no interior do Maranhão

Durante uma operação que visava reprimir a derrubada e o transporte de madeira ilegal na região foram encontrados animais silvestres mortos.

A caça de qualquer animal silvestre é proibida em todo o território nacional (Reprodução/PRF)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou durante essa semana na região noroeste do Maranhão uma operação de combate aos crimes ambientais, com o intuito de reprimir a derrubada e o transporte de madeira ilegal na região, e acabou encontrando animais silvestres mortos.

As operações se concentraram nas cidades de Santa Inês, Santa Luzia do Tide, Buriticupu, Bom Jardim, Zé Doca, Pinheiro e Vitória do Mearim. Os policiais realizaram diversas abordagens durante a operação, que resultou na detenção de 7 pessoas, e apreensão de madeira e caminhões, um revolver, e três animais silvestres mortos.

Durante uma das abordagens de rotina em Buriticupu,um homem de 47 anos que conduziu uma camionete Silverado com placas de Goiás apresentou nervosismo e chamou a atenção dos policias, que resolveram fazer uma revista no interior do veículo. No assoalho do banco do passageiro foi encontrado metade de uma paca, pesando aproximadamente 5kg.

Questionado sobre a procedência do animal, o homem informou que o vizinho de sua fazenda abateu o animal e lhe deu metade. Diante dos fatos o corpo do animal e o infrator foram encaminhados para Delegacia de Polícia Civil de Santa Inês.

A Delegacia de Santa Inês também recebeu outro infrator pelas mãos da PRF. Trata-se de um comerciante de 54 anos, que pilotava uma CG quando foi abordado. Na garupa da motocicleta uma caixa de ispor continha uma para e um tatu congelados. O condutor alegou que tinha adquirido os animais de um desconhecido no Povoado Alto do Bode, por R$ 80. Ambos os suspeitos foram acusados de Matar, perseguir, caçar, apanhar, e/ou vender espécimes da fauna silvestre.

A caça de qualquer animal silvestre é proibida em todo o território nacional, e o IBAMA sugere que diante de uma suspeita as pessoas devem acionar as autoridades locais ou ligar para a Linha Verde através do telefone 0800 61 8080.

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