Vizinhos e familiares de Allana Ludmila serão ouvidos pela polícia
Mesmo após Robert Serejo, ex-padrasto e principal suspeito de ter violentado e matado Alanna Ludmila, ter confessado o crime, questões sobre o brutal assassinato ainda deixam dúvidas
Mesmo após Robert Serejo, de 31 anos, ex-padrasto e principal suspeito de ter violentado e matado a menina Alanna Ludmila Borges Pereira, de 10 anos, ter confessado o crime, questões sobre o brutal assassinato ainda deixam dúvidas, como o motivos do crime e a possível participação de outra pessoas na morte da menina.
A polícia aguarda agora os resultados da perícia técnica sobre o homicídio da menina, no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar, quando a menina foi encontrada morta e enterrada no quintal da casa onde morava, na última sexta-feira (3).
Imagens de monitoramento de ruas próximo a casa da menina estão sendo analisadas para saber qual o momento exato que ele foi à casa para cometer a brutalidade.
De acordo com o depoimento, Robert entrou na casa de Allana pelos fundos, e ao sair levou uma mochila da criança com um caderno e uma calcinha dentro, que foi deixada em um terreno baldio, próximo de onde ela morava. Segundo a polícia, essa atitude dele foi uma tentativa de desviar atenção da cena do crime. “A primeira fase da investigação foi concluída com a prisão do acusado, mas os peritos continuam trabalhando nos exames para apresentar os resultados através dos laudos periciais” afirma, o Perito Criminal Miguel Alves, Superintendente de Polícia Técnico-Científica (SPTC) da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.
Pessoas próximas a Alanna serão ouvidas
Depoimentos de vizinhos e familiares de Alanna ainda serão colhidos até o caso ser totalmente elucidado. Todos os laudos devem ser divulgados em até 20 dias, tempo que o caso deverá ser totalmente elucidado. A reconstituição do crime deve acontecer em menos de 15 dias.