Homem que matou policial é condenado a 22 anos de prisão
Rogério Batista e o comparsa desferiram vários disparos na policial, que morreu. A polícia apurou que Iran estava na porta de casa conversando com uma vizinha
A Justiça condenou réu a 22 anos pelo crime de latrocínio, onde a investigadora da Polícia Civil do Maranhão, Iran Cerqueira, acabou sendo vitimada.
Rogério Batista Pereira vai cumprir a inicialmente em regime fechado. A sentença, assinada pela juíza titular Rafaella Saif Rodrigues, foi proferida nesta sexta-feira (27).
Consta na denúncia, que no dia 2 de fevereiro deste ano, por volta das 19h, no Farol do Araçagy, na Raposa, Rogério, acompanhado de um comparsa, tentou subtrair pertences da vítima.
Eles desferiram vários disparos na policial, que morreu. A polícia apurou que Iran estava na porta de casa conversando com uma vizinha, quando os homens apareceram e a abordaram.
A vítima reagiu à ação dos criminosos. Na troca de tiros, Iran Cerqueira foi atingida e um dos homens, identificado como Leandro da Silva, também morreu.
Iran ainda foi levada à UPA do Aracagy, mas não resistiu. As investigações policiais ainda apontaram a participação de uma terceira pessoa no latrocínio, identificado como Charlysson Nascimento.
Ele seria o proprietário da motocicleta usada no crime e abandonada no local.
Através da esposa de Charlysson, a polícia descobriu a participação de Rogério Batista.
A polícia, então, descobriu que Charlysson emprestou a motocicleta para que os outros dois homens fossem praticar o assalto à policial, que terminou em latrocínio.
Rogério Batista Pereira teve o benefício de apelar em liberdade negado pela Justiça.