Crime

Homem foi incendiado no município de Viana

Duas mulheres confessaram terem mandado dar uma surra em Raimundo Roberval, após ele ter passado a mão na bunda de uma delas

O caso do pescador Raimundo Roberval Belfort Ferreira, de 46 anos, que foi morto queimado no município de Viana, a 214 km de São Luís, no último domingo (11), foi solucionado após investigações da 6ª Delegacia Regional da cidade, comandada pelo delegado Jorge Pacheco.
O caso só foi solucionado após a prisão de duas mulheres identificadas como Patricia Elke Costa Fonseca, de 37 anos, e Uiratania de Cassia Coelho Nogueira, de 19 anos, que confessaram serem mandantes do crime. Além delas, um quinto envolvido foi preso, Leandro Bruno Matos Marques, de 24 anos.
Segundo o delegado regional, Jorge Pacheco, as duas seriam um casal homossexual e teriam mandado dar uma “surra” em Raimundo após ele ter “passado a mão” na bunda Patrícia. “Era uma surra encomendada. Porém, os suspeitos estavam sobre efeito de drogas e perderam o controle a acabaram ateando fogo na vítima. O caso está solucionado e na próxima semana encaminharemos a justiça”, disse o delegado.
A vítima foi encaminhada para São Luís após o acontecido para tratamento médico, porém ela não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã da última quinta-feira (15). Durante a semana, a delegacia regional conseguiu prender cinco homens envolvidos na morte de Raimundo, sendo eles um menor de 17 anos. Eles foram identificados como: Leandro Bruno Matos Marques, Fábio Adriano Romeu Mendes, o “Farol”, Vítor Corrêa de Alcântara e Elielton de Sousa Santos, o “Poca”. Todos foram encaminhados para o sistema Penitenciário de Pedrinhas, onde estarão sobre as medidas da Justiça.

Entenda o caso
No dia 11 desse mês, um crime bárbaro aconteceu no município Viana, interior do estado. A vítima Raimundo Roberval Belfort Ferreira, de 46 anos, após voltar do ensaio de bumba meu boi, durante a noite, foi abordado por cinco homens que o agrediram a pauladas e atearam fogo nele. Raimundo teve 90% do corpo queimado. Segundo o delegado Jorge Pacheco, da 6° Delegacia de Viana, antes de atearem fogo eles ainda deram uma paulada na cabeça da vítima, que a deixou desacordada. A vítima ainda foi transferida para São Luís, mas não resistiu e veio a óbito.

 

 

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