A novidade do uniforme inteligente está em todos os 1.400 alunos
A comunicação rápida e eficiente entre pais, responsáveis e escola já é utilizada na forma de projeto piloto nas sete unidades plenas do Iema
Sempre que Helena Silva Cunha cruza os portões do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) de São Luís, onde cursa o 2º ano, tem a presença imediatamente registrada no sistema de frequência da escola. Ao mesmo tempo, a mãe da aluna recebe uma mensagem SMS no celular avisando que a filha conseguiu chegar à unidade. Quando há reuniões ou atividades extras, os avisos também chegam à dona Rosa Maria Conceição Silva, que se diz satisfeita com a inovação. “É um sistema muito confiável, porque a gente fica mais tranquila quanto à segurança sabendo a hora que ela chegou, quando saiu; e, recebendo a mensagem, eu também fico sabendo das reuniões, das provas e atividades que acontecem em outros dias como o sábado, por exemplo”, afirma dona Rosa. Helena também aprova o sistema. “É necessário. Eu venho de ônibus, e, com isso, minha mãe pode me acompanhar melhor, ficar menos preocupada”, afirmou.
A comunicação rápida e eficiente entre pais, responsáveis e escola já é utilizada na forma de projeto piloto nas sete unidades plenas do Iema. Além dos uniformes equipados com chips impermeáveis distribuídos para os mais de 1.400 estudantes da rede, a novidade inclui a instalação de sensores nas entradas das unidades e o software específico no qual foram cadastrados todos os alunos e seus respectivos responsáveis.
Tecnologia no dia a dia das escolas
Os uniformes inteligentes começaram a ser utilizados em outros estados brasileiros por volta de 2011 e, de lá para cá, muitas escolas em todo o país aderiram. No Maranhão, é a primeira vez que uma escola pública utiliza o sistema. O sistema também permite a correção assertiva de problemas como a evasão dos alunos.
Também de acordo com ele, o sistema está em fase de testes e ajustes desde março deste ano. O projeto definitivo será instalado após o processo de licitação, já iniciado pela Comissão Central Permanente de Licitação (CCL).
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“A gente fica mais tranquila quanto à segurança sabendo a hora que ela chegou, quando saiu; e, recebendo a mensagem, eu também fico sabendo das reuniões, das provas e atividades”, Rosa Maria, mãe de aluna