CONQUISTADOR ASSASSINADO

Homem é assassinado por contar as aventuras sexuais

Um dos companheiros da vítima se irritou com os “chifres” aplicados pelo mulherengo e o matou

 

Um crime bárbaro sem motivos aparentes e praticado com requintes de perversidade comoveu e revoltou a população de Grajaú, no fim do carnaval. Em uma fazenda, na zona rural do município, um homem identificado como Luís Carlos Costa de Araújo e conhecido como “Cambota”, foi morto a pauladas, pelo seu companheiro de trabalho, Gilsione Silva do Nascimento, conhecido como “Macumba”.
Cambota ainda teve os órgãos genitais arrancados e depois o seu cadáver foi jogado nas águas do Rio Santana. O assassino justificou sua atitude, afirmando que não tinha raiva da vítima e que a matou somente porque os amigos comentavam que Cambota, gostava de se relacionar com mulheres casadas.
As investigações se iniciaram logo que José Augusto comunicou na Delegacia de Polícia de Grajaú, que seu irmão Cambota estava desaparecido e que teria sido visto pela última vez quando se encontrava, por voltas das 2h da última segunda-feira, em um bar na margem da MA-006, no povoado Fortaleza, no sentido à cidade de Arame, a vinte quilômetros de Grajaú.
Como aconteceu e prisão do suspeito
De imediato, investigadores da Polícia Civil se deslocaram à ‘Chácara do Querido’, onde a vítima trabalhava juntamente com João Ferreira Galvão, o “João Peba”, e o principal suspeito, Gilsione Alves do Nascimento – “Macumba”. Os dois foram levados para a delegacia e durante interrogatórios, Macumba negava saber de qualquer coisa sobre o desaparecimento de Cambota, porém João Peba não resistiu às investidas dos investigadores e disse que na madrugada daquele dia, Macumba chegou ao acampamento e lhe informou que havia matado Cambota e jogado o corpo no Rio Santana.
Macumba que até então negava o crime, afirmando que apenas havia visto Cambota saindo do acampamento, diante das declarações de João Peba, resolveu confessar o assassinato. Ele disse que não tinha raiva de Cambota, mas que o teria matado, apenas porque amigos comentavam que Cambota gostava de se relacionar com mulheres casadas. Conforme declarou, desferiu três golpes na cabeça na vítima com uma “mão de pilão” e depois foi à casa de João Peba, onde o acordou e comunicou que havia cometido o crime, pedindo sabão para lavar as mãos sujas do sangue de Cambota.
Após lavar as mãos, retornou ao local do crime e levou o cadáver até à ponte sobre o Rio Santana. Antes de jogar o corpo nas águas, cortou a bermuda da vítima, decepou o pênis e os testículos com um facão, os colocando em um saco, amarrando à cintura do cadáver, que então foi jogado nas águas.
Macumba disse que foi motivado pelo fato de Cambota falar para terceiros sobre o que fazia com as mulheres que conquistava, fato que o irritou, embora não tivesse raiva da vítima. Consta que o Macumba não possui mulher.
Ele foi indiciado na Delegacia de Polícia de Grajaú, pelo delegado Kayro Clay Mesquita e recolhido à cadeia pública à disposição do Judiciário. Aquela autoridade e seu comandados, com ajuda da população, realizou buscas e conseguiu localizar o cadáver que foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, em Imperatriz, para os exames de praxe.

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