VASCO

Demissão de Cristóvão Borges será avaliada após fracasso

Nada está descartado. A avaliação é de que a pressão em cima do treinador por parte da torcida é acima do normal. E dificilmente terá uma reviravolta

A eliminação na Copa do Brasil após a derrota por 1 a 0 para o Vitória, quinta-feira, em Salvador, vai mudar os rumos do futebol do Vasco. Cristóvão Borges foi dormir após a partida sem receber contato direto da diretoria, mas ainda corre sério risco de demissão quando retornar ao Rio de Janeiro nesta sexta. Nada está descartado. A avaliação é de que a pressão em cima do treinador por parte da torcida é acima do normal. E dificilmente terá uma reviravolta.

Apesar de a diretoria acompanhar de perto todas as ações e ver aspectos positivos no trabalho de Cristóvão, reconhece que uma eliminação ainda na terceira fase da Copa do Brasil tem um peso que não pode ser ignorado. Para piorar, neste domingo a equipe já tem um clássico com o Botafogo, no Engenhão.

Na entrevista coletiva, Cristóvão adotou um discurso mais firme para se defender e garantiu que não perdeu a motivação para seguir o trabalho, apesar das hostilidades. Quem cogitava um possível pedido de demissão, se enganou. O presidente Eurico Miranda não cansa de dizer que não é do seu feitio demitir treinador, mas, neste caso, pode abrir uma exceção. Uma questão que também entra em pauta na hora da tomada de decisão é o custo financeiro do desligamento.

A pressão interna não é apenas em cima de Cristóvão. A cobrança é geral dentro do departamento de futebol, em todas as aéreas, e ninguém está a salvo de mudanças. Principalmente porque a alta cúpula entende que já teria que ter mais retorno de resultados positivos após o investimento em oito reforços.

O time cruzmaltino ainda enfrenta mais um jogo importante pela frente, pois joga o clássico com o Botafogo, neste domingo, no Engenhão.

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