A operação ‘Pac Rio Anil’, deflagrada na madrugada dessa quinta-feira (9), em um condomínio que da nome a operação, no bairro da Camboa, resultou na prisão de pessoas suspeitas de integrar uma facção criminosa, apreensão de armas e de 12 gaiolas com pássaros de diversas espécies. Os pássaros seriam comercializados na capital. Dentre os animais foi encontrado um macaco sagui. No condomínio que foi deflagrado a operação vivem famílias que ocupavam palafitas na região do Rio Anil e que foram contempladas com esses imóveis, que pertence ao ‘Minha Casa, Minha Vida’.
Os animais foram encaminhados para o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA). Duas pessoas, proprietárias dos animais, foram presos e responderam pelo tráfico ilegal de animais. Nessa operação a polícia prendeu ainda cerca de oito pessoas.
Polícia procura “Val”
Ao todo foram expedidos 288 mandados de busca e apreensão, mas a suspeita de liderar o tráfico de drogas na região identificada como “Vanderleia”, conhecida também como “Val”, conseguiu fugir. A polícia já está em sua procura. A Val seria esposa de um traficante que era líder de uma facção criminosa que atua na região.
O marido da Val foi morto por integrantes da facção rival e ela teria assumido o lugar do esposo no controle da criminalidade no local. A polícia busca a Val e o mandado de prisão dela já está nas mãos das autoridades
De acordo com uma moradora, que preferiu não se identificar, a Val tinha o nome de respeito no bairro. “Ninguém aqui mexia com ela. Ela junto com outros, mantinha o tráfico aí. Ela começou a liderar após a morte do marido. E pra ser sincero é um alivio”, desabafou uma moradora.

Armas de fogo encontradas
A policia ainda apreendeu várias armas, dentre elas uma metralhadora. A operação se deu inicio às 2h da madrugada e foi até às 8h da manhã.
A operação contou com a participação de mais de mil policiais civis e militares e mais de 80 delegados para combater o tráfico de drogas na região.
Segurança no local
O secretário de Segurança, Jefferson Portela, revelou que os cidadãos de bem apoiaram a operação e ainda estão com os números de policiais e delegados para passarem informações de crimes no local. “Deixamos nossos números com alguns moradores do local para agilizar o atendimento e combate à criminalidade”, revelou o secretário.