São Luís

São Luís avança no combate a doenças sexualmente transmissíveis

Uma das ações realizadas pela Semus foi durante o Carnaval 2017 com a distribuição de 108 mil preservativos masculinos

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Uma avaliação feita pelo Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais mostra que em 2013 eram distribuídos 800 mil preservativos e atualmente mais de 2,5 milhões de camisinhas masculinas e femininas são disponibilizadas à população. Além disto, o número de ambulatórios para atendimento a adultos soropositivos aumentou de um para seis e a Profilaxia Pós-Exposição ao vírus HIV (PEP) já está sendo oferecida em 12 unidades de saúde.

Uma das ações realizadas pela Semus foi durante o Carnaval 2017 com a distribuição de 108 mil preservativos masculinos, 5 mil preservativos femininos e 60 mil unidades de gel lubrificante. Além disto, equipes de profissionais também prestaram serviços de aconselhamento, em que foram dadas orientações sobre o teste de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e as formas de evitá-las.

A rede municipal dispõe ainda da oferta de teste rápido em todas as maternidades de São Luís e 54 unidades básicas de saúde oferecendo, além da testagem, ações de prevenção. Em 2013 eram apenas duas unidades que faziam teste rápido e 12 trabalhavam a prevenção. A secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, ressalta que a implementação do programa está possibilitando diminuir a vulnerabilidade da população a esses agravos e promover a melhoria da qualidade de vida dos portadores de DST e das pessoas vivendo com HIV/Aids.

“O maior ganho para população dessa política séria, pautada em ações, metas e na correta aplicação de recursos, incentivada e valorizada pelo prefeito Edivaldo, é que hoje toda a rede básica faz prevenção e diagnóstico. As testagens positivas são encaminhadas para o tratamento especializado no âmbito do município, com ação imediata para neutralizar a carga viral e interromper o ciclo de transmissão”, declarou Helena.

O coordenador do Programa Municipal de DST, Aids e Hepatites Virais, Wendell Alencar, salientou que a ampliação da rede de testagem fez aumentar o número identificado de pessoas apresentando HIV. “A facilidade em identificar casos positivos, através da realização dos testes rápidos acabou colocando uma lupa, e em certa perspectiva, aumentando os números da epidemia, mas precisamos entender que em sua maioria, as pessoas estavam infectadas e não sabiam, agora estão devidamente diagnosticadas e em tratamento”, observou Wendell.

ALERTA

Em julho de 2016, a Semus solicitou um estudo epidemiológico para a Secretaria Estadual de Saúde, e constatou um aumento no índice de jovens do sexo masculino, na faixa etária de 13 a 24 anos, portando o vírus HIV. Essa juvenilização dos casos de Aids levou a Secretaria Municipal de Saúde a investir mais na conscientização dessa faixa etária com ações especificas em escolas, universidades e eventos públicos, onde a população é sensibilizada sobre a importância de adotar práticas sexuais seguras.

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