CASO MARIANA

Segunda audiência do Caso Mariana é marcada para maio

Juiz atendeu os pedidos dos advogados do acusado, que alegaram a ausência de parte das testemunhas intimadas por cartas precatórias

Lucas Porto com seus advogados durante audiência realizada em março.

Foi realizada, nessa quinta-feira (16), a primeira audiência de instrução do caso Mariana Costa, sobrinha neta do ex-presidente José Sarney, foi remarcada a pedido do advogado do acusado, Lucas Porto, cunhado da vítima, que confessou ter assassinado Mariana após a publicitária não corresponder aos seus sentimentos amorosos.

Após atender aos pedidos dos advogados, que alegaram que audiência precisava ser remarcada por conta de uma testemunha da defesa não ter sido localizada. Além disso, outras duas testemunhas, que estão fora do estado, devem ser ouvidas sobre o caso. Uma nova audiência foi marcada para o dia 18 de maio e Lucas Porto, que não depôs ontem, deve ser ouvido.

Durante essa quinta, a defesa do acusado chegou a alegar que Lucas Porto, de 33 anos, sofre com problemas psiquiátricos, mas foi sendo desmentido por Carolina Costa, esposa de Lucas e irmã da publicitária.

De acordo com a decisão de José Ribamar Heluy Júnior, juiz que presidiu a audiência, a audiência ocorrerá às 11 horas da manhã, no Fórum desembarcador José Sarney Costa. Na ocasião, todas as testemunhas serão ouvidas, inclusive o acusado.

Mais informações na versão impressa de O Imparcial.

Entenda o caso

Mariana Costa tinha 33 anos, mãe de duas filhas, casada com o empresário Marcos Renato, e era publicitária formada. A jovem era sobrinha-neta do ex-presidente da república José Sarney, e filha do ex-deputado estadual, Sarney Neto. Ela foi encontrada morta, sem roupa, e com sinais de asfixia em sua residência, no Turu, em São Luís, na tarde de domingo, dia 13 de novembro.

De acordo com a perícia da Polícia Civil, o empresário foi ao prédio para deixar a própria Mariana e as duas filhas após participarem de um culto. Porém, ele subiu uma segunda vez ao apartamento da cunhada e, após descer em definitivo, efetuou longas ligações no hall do edifício.

Dias depois, o empresário confessou ter matado a cunhada por asfixia. O motivo para o crime, segundo Porto, teria sido Mariana não corresponder aos seus sentimentos amorosos.

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