busca e apreensão

Influenciador digital é investigado por promoção de rifas ilegais e lavagem de dinheiro

Durante a realização dos mandados, três veículos foram apreendidos, sendo um de luxo.

(Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Maranhão)

Nesta terça-feira (11), em Santa Inês, a Polícia Civil do Maranhão realizou dois mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens contra um influenciador digital e seu irmão, por crimes provenientes da promoção de rifas ilegais. A operação foi feita pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO).

O  mandado de busca e apreensão e o mandado de sequestro de um imóvel foram cumpridos no bojo da segunda fase da Operação Cortina de Fumaça, que investiga a prática de rifas ilegais e os crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e crimes contra o consumidor”, ressaltou delegado Pedro Adão, do DCCO, que conduz o processo investigativo.

(Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Maranhão)

A busca e apreensão foi realizada na residência do irmão do influenciador, no bairro Jardim Brasília, seu familiar atuava como ‘laranja’ em benefício do investigado. Durante a ação policial, foram encontrados na residência aparelhos telefônicos, um computador e documentos que serão utilizados para subsidiar o processo investigativo do crime. Além destas evidências, três veículos foram apreendidos, incluindo um de luxo.

Já o mandado de sequestro de imóvel, estimado aproximadamente em R$ 1.800.000,00, foi contra o próprio influenciador. Localizada em um condomínio de alto padrão, na Vila Olímpica, a residência está em fase final de construção e foi documentada no nome de seu irmão para ocultar a propriedade das autoridades.

(Foto: Divulgação/ Polícia Civil do Maranhão)

Segundo o processo investigativo da operação, o grupo de criminosos utilizava de autorizações expedidas para a venda de títulos de capitalização para promover rifas ilegais. Para enganar a fiscalização, os acusados faziam transferências de dinheiro para uma entidade de assistência social que, por sua vez, devolvia grande parte dos valores ao líder da organização criminosa.

O influenciador e suposto chefe do esquema ilegal também é investigado pelo crime de lavagem de dinheiro, consistente na dissimulação de bens em nome de terceiros e na ocultação de valores através de contas bancárias pessoais e de suas empresas. Além destes fatos, uma organização sem fins lucrativos, de cunho social, também foi apontada no esquema.

A organização criminosa segue sendo investigada pela prática de contravenção penal de rifa ilegal e pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e contra o consumidor. Os processos investigativos seguem com o objetivo de identificar os demais criminosos que fazem parte da associação criminosa investigada.

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