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Importação de veículos da BYD preocupa fabricantes nacionais; Anfavea se pronuncia

Uma grande embarcação da fabricante chinesa atracou na última quinta-feira (27/2) no Portocel, em Aracruz (ES), carregando exatos 5.524 veículos elétricos e híbridos das famílias Dolphin, Song e Yuan.

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A chegada de um navio com 5,5 mil veículos da fabricante chinesa BYD em território brasileiro ocasionou em algumas reações de montadoras nacionais. Nesta quarta-feira (5), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) afirmou que recebeu a informação “com preocupação” e relatou a existência de mais de 40 mil unidades importadas em estoque no Brasil.

A grande embarcação atracou na última quinta-feira (27/2) no Portocel, em Aracruz (ES), carregando exatos 5.524 veículos elétricos e híbridos das famílias Dolphin, Song e Yuan.

Imposto de importação

A Anfavea ainda defendeu a recomposição imediata da alíquota de 35% de imposto de importação (II) para veículos híbridos e elétricos. A associação explicou que tal medida seria uma tentativa de evitar um desequilíbrio no mercado exterior que possa afetar ainda mais a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva do país.

Desde julho do ano passado, a taxa de importação é de 18% para elétricos, 20% para híbridos plug in e 25% para híbridos.

Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa”, argumentou a Anfavea.

Foram divulgados em 2024, mais de R$ 180 bilhões em investimentos dos fabricantes de veículos e autopeças, boa parte destes custos destinados ao desenvolvimento de modelos eletrificados. O Programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) prevê o investimento de R$ 60 bilhões em P&D (Produto e Desenvolvimento).

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