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Eduardo Bolsonaro afirma que Brasil deixaria OMS caso Bolsonaro ainda fosse presidente

Nos comentários da publicação, internautas questionaram a razão do ex-presidente Jair Bolsonaro não ter deixado a entidade no período em que ainda era chefe do Executivo.

Reprodução

Com o anuncio de saída da Organização Mundial de Saúde (OMS) feito pelos Estados Unidos e também pela Argentina, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) alegou que se Jair Bolsonaro ainda fosse presidente, certamente o Brasil deixaria de participar da Agência das Nações Unidas pautada em saúde global. A afirmação foi publicada através de redes sociais do parlamentar.

Nos comentários da publicação, internautas questionaram a razão do ex-presidente Jair Bolsonaro não ter deixado a entidade no período em que ainda era chefe do Executivo.

A debandada de países de direita da cúpula da Organização Mundial da Saúde iniciou após o anúncio de Donald Trump de deixar a organização. O presidente norte-americano alega que a OMS realizou uma má gestão da crise sanitária provocada pela covid19 e indicou outros problemas de saúde global. Tedros Adhanon, diretor da OMS, pediu que países e parlamantares pressionassem o republicano a voltar atrás, no entanto até o momento não houve qualquer sinal deste sentido.

Alguns dias após o comunicado de Trump, a Argentina também afirmou que sairá da OMS. Durante o comunicado, Milei seguiu o raciocínio do presidente norte-americano e afirmou que a Organização falhou na resposta à crise sanitária da covid por ter orientado quarentena, gerando a ‘maior catástrofe econômica da história mundial‘, e mesmo com todas as medidas ainda assim provocou 130 mil mortes.

Ao decorrer da pandemia, com o auxílio da OMS, o Brasil obteve mais de 9 milhões de doses de vacina contra contra a covid19. O apoio foi realizado a partir de um consórcio de países do qual o Brasil era membro. Naquele período, a quantidade de vacinas produzidas a nível internacional era escassa, e as nações que faziam parte do consórcio tinham maior facilidade de acesso para adquirir e receber os imunizantes. 

Em setembro de 2021, Adhanon chegou a elogiar o programa de vacinação brasileiro durante uma conferência do G20 realizada em Roma, na Itália. Na ocasião, Marcelo Queiroga estava presente, o então ministro da Saúde do governo Bolsonaro.

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