Dia do Repórter: A relação desafiadora com a comunicação
A data, que volta os olhos para estes profissionais, também promove a reflexão sobre as mudanças e avanços promovidos pela aproximação tecnológica.

Reprodução
Neste domingo, dia 16 de fevereiro, celebra-se uma das funções/profissões mais desafiadoras do jornalismo, o cargo de repórter. Nesta data, profissionais, entusiastas, e consumidores da comunicação promovem um movimento de prestígio e credibilidade para estes comunicadores que influenciam e cooperam com a proliferação de informações nos mais diferentes contextos da sociedade contemporânea.
Com o peso de carregar e noticiar informações que certamente podem ocasionar uma série de fatos, o réporter possui a responsabilidade e o dever de comunicar, apurar e investigar de forma imparcial os diversos assuntos de interesse público. Ao intermediar pautas entre audiência e notícia, o profissional possui a capacidade de transformar ou definir pensamentos somente com o poder de influência da informação transmitida.
Assim como o renomado jornalista Edward R. Murrow afirma: “Um repórter pode não mudar o mundo, mas pode abrir os olhos de quem pode muda-lo“. Ressaltando o potencial das consequências que ocasionalmente podem ser causadas por informações divulgadas pelos jornalistas e profissionais da comunicação, assim como o repórter.
Desafios de comunicar
No contexto atual da sociedade, especialmente pelo avanço tecnológico e a multiplicação orgânica das demandas de notícias pelo mundo, torna-se extremamente comum a divulgação de materiais que promovem a desinformação, ocasionalmente causada pela aproximação da população com os meios de produção jornalística, efeito este intimamente relacionado ao uso da internet.
O aparelho celular e especialmente a conectividade online, torna grande parte da população global um braço ativo do mercado e cenário midiático, causando efeitos como mudanças nas produções destes conteúdos, e alterações coletivas nos comportamentos entres os consumidores.
Devido a ampla quantidade de informações que circulam pelos meios de comunicação, é importante e ao mesmo tempo desafiador exercer a função de um comunicador real, que possua pautas profundas e verdadeiras, cooperando com a divulgação de notícias verídicas e de valores profundos.
A comunicóloga maranhense Luisa Rabelo, que possui ampla experiência como apresentadora, repórter e entre outras competências de produção do jornalismo, conta que exercer a função de comunicadora em várias áreas da comunicação é desafiador, para ela:
“Um dos maiores desafios da profissão é estar presente em várias áreas da comunicação, se adaptando para os diferentes públicos destes nichos. Eu acredito que cada vez mais as pessoas deveriam estar abertas à serem comunicadores das mais diferentes áreas”.
Luisa conta que a comunicação, assim como a função do repórter, é um trabalho que coopera para o bem de todos, transformando esta ampla gama de informações em uma realidade produtiva de extrema importância e seriedade. De acordo com ela:
“Ser repórter é uma decisão que carrega diversas dificuldades, mas quando construímos uma carreira baseado naquilo que aprendemos na academia e também no ambiente de trabalho, a gente consegue fazer com que essa profissão seja algo surpreendente e apaixonante.”
Especialmente pelos aspectos que tornam a vida humana cada vez mais conectada com a informação e com a internet, é possível compreender que com o passar dos anos, o trabalho do repórter, assim como o cenário midiático e jornalístico, necessitará avançar simultaneamente com este contexto, tendo que em sua essência manter íntima relação com o processo verdadeiro de apurar para informar diante de novas realidades relacionadas a estes avanços.