Alexandre de Moraes libera o apresentador Monark para utilizar redes sociais novamente
O influenciador é investigado por incitação ao crime, acusado de incitar ataques contra as instituições democráticas e promover desinformação e discurso de ódio.
Nesta sexta-feira (07), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), definiu o desbloqueio das contas de redes sociais do apresentador Bruno Aiub, conhecido nacionalmente como Monark. O influenciador é investigado por incitação ao crime, acusado de incitar ataques contra as instituições democráticas e promover desinformação e discurso de ódio.
Porém, de acordo com Moraes, as diligências continuaram e não é visto mais necessidade de que Monark seja impedido de ter acesso as redes sociais. O comunicador está nos Estados Unidos e nos ultimamente vem apresentando um comportamento considerado mais moderado em suas declarações públicas.
O magistrado permaneceu com a determinação de exclusão de postagens consideradas criminosas, no entanto permite que Monark volte a utilizar suas contas. “No atual momento da investigação, entretanto, não há necessidade da manutenção dos bloqueios determinados nas redes sociais, devendo, somente, ser excluídas as postagens ilícitas que deram causa à decisão judicial”, explicou Moraes.
Na advertência, o magistrado definiu multa fixa de R$ 20 mil em caso de “promoção, replicação e/ou compartilhamento com conteúdo que possa caracterizar grave e ilícita desinformação e discursos de ódio” feitos contra as instituições. Monark já havia sido multado em R$ 300 mil em 2024, por acusação de descumprimento de ordem judicial, criando outros perfis para continuar utilizando as redes.
Após ter seu conteúdo desmonetizado, o apresentador afirmou que sua renda reduziu de maneira drástica. Monark teve seu canal no YouTube desmonetizado pela Justiça de São Paulo após ter feito comentários defendendo a criação de um partido nazista.