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3 dicas de como inserir a aprendizagem criativa na sala de aula

Especialista traz sugestões de atividades para os professores incentivarem a criatividade dos alunos.

Criatividade (Foto: Reprodução)

De acordo com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), a criatividade é a capacidade de exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, que inclui investigação, reflexão, análise crítica e imaginação. No contexto da educação, o processo criativo desenvolve habilidades para gerar ideias diferentes e inovadoras, ou seja, pensar de maneira flexível, estimulando a curiosidade dos estudantes.

Um dos principais desafios para a inserção das competências e habilidades de desenvolvimento do processo criativo estão relacionados à falta de formações específicas que preparem os professores para modificar suas práticas pedagógicas e a falta de suporte para que integrem novas metodologias. Da mesma forma, os gestores escolares têm um papel imprescindível no desempenho de uma cultura escolar aberta à inovação e à criatividade, que traga aos professores mais liberdade para introduzirem novas estratégias em sala de aula.

Sendo assim, propor atividades que estimulem a criatividade é crucial. A professora de Língua Portuguesa e consultora da Rede Pitágoras, Renata Silva, afirma que o desenvolvimento do pensamento crítico nos estudantes também requer criatividade e abertura por parte dos educadores. No entanto, ela explica que há certa dificuldade de as práticas didático-pedagógicas para o desenvolvimento da criatividade serem mais visíveis e tangíveis aos professores e estudantes, porque exigem exemplos mais práticos. “A adaptação dessas práticas a seus contextos locais é um desses desafios”, afirma.

Dessa forma, para ajudar os professores a inserirem a aprendizagem criativa na sala de aula, Renata traz três exemplos de atividades e como elas podem ser realizadas:

Brainwriting (gerando ideias) ou brainstorm (tempestade de ideias): os estudantes podem expor suas ideias em palavras sobre determinado tópico. Na sequência, selecionam as mais adequadas ao tema, ao propósito da atividade e à abordagem, relacionando-as.

Resolução de problemas e/ou elaboração de um conceito: os estudantes podem analisar o problema antes da exposição teórica e/ou formular conceitos, para, depois, comparar com o que foi exposto teoricamente e perceber o que já sabiam, o que foi diferente e o que aprenderam. Isso implica dar oportunidades para testarem suas ideias em atividades prévias ao trabalho com as teorias, os conteúdos.

Trabalhar uma história sobre um problema dando a solução: essa dinâmica permite que o estudante faça o processo inverso, ou seja, pense sobre o problema e as operações que deram no resultado apresentado, utilizando conhecimentos das diversas áreas.

Um ponto de relevância destacado pela especialista é que, para implementar essas estratégias, as tecnologias digitais de comunicação podem ser usadas como auxiliares no desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas. Além disso, para maior eficácia, o processo de ensino deve ser personalizado de acordo com as necessidades específicas da turma. Assim será possível direcionar o trabalho à melhor abordagem dos conteúdos e à realização das atividades de forma dinâmica e envolvente.

O desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas à capacidade criativa dos estudantes é fundamental para prepará-los como sujeitos ativos, críticos e capazes de atuar num mundo em constante transformação. A capacidade criativa é um dos pilares da educação no século XXI. Nesse sentido, os principais documentos que orientam as políticas educacionais já incluem competências e habilidades que preparam os estudantes e professores para um processo de ensino e aprendizagem relevantes, buscando novos conhecimentos e novas soluções aos problemas.

Rede Pitágoras: O Sistema de Ensino conta com uma metodologia própria e usa tecnologias que potencializam os processos educacionais. Com mais de 57 anos de tradição, está presente em mais de 400 escolas, beneficiando mais de 120 mil alunos, abarcando desde o desenvolvimento de alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio até o desenvolvimento de educadores e lideranças educacionais. O Sistema faz parte da Somos Educação e recentemente renovou sua identidade visual, incorporando mudanças pedagógicas que acompanham os novos tempos.

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