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Preços das frutas e legumes sofreu alta

Nos últimos dez dias, os preços das frutas e legumes sofreu uma alta que variou entre 40 e 50 por cento.

Os valores sempre variam bastante entre os supermercados e as feiras. (Foto: Reprodução)

O IPCA-15, que é uma prévia do índice oficial, fechou 2024 em 4,71%. O IBGE divulgou também que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somou até novembro 4,84%. O INPC apura a variação do custo de vida para as famílias com renda de até cinco salários mínimos.


No entanto, nas feiras, mercados e supermercados, a realidade é outra. Nos últimos dez dias, os preços das frutas e legumes sofreu uma alta que variou entre 40 e 50 por cento, conforme a feirante Cristiane Ribeiro, que trabalha no Mercado Central de São Luís. Ela disse que os fornecedores promoveram a alta de preços sem apresentar nenhuma justificação.


Enquanto isso o feirante Gilvan Abreu, também do Mercado Central, que vende apenas verduras e legumes, disse que houve realmente a alta de preços, mas que também houve recuo, diante da procura não ter correspondido à procura, empurrando os preços para baixo de alguns produtos considerados sazonais e, de modo geral, todos altamente perecíveis, não podendo ficar muito tempo armazenados, visto que logo apodrecem, podendo causar maiores prejuízos.

Produção local não supre o mercado interno

Para o autônomo Antenor Ribeiro, o maior problema que empurram os preços de frutas e legumes para o alto é o fato da produção local, não ser suficiente para suprir as necessidades do mercado e exemplificou que até limão é importado de outras unidades da Federação, como Pernambuco, Ceará e até São Paulo, que pelo fato de serem distantes de São Luís, tem os seus custos alterados pela logística do transporte, como frete, despesas do material humano que trabalha no processo de transporte dos produtos.


Antenor disse ainda que, na atual conjuntura, outro fator causador da alta nos preços, foram os fenômenos climáticos de escassez ou excesso de chuvas nas regiões produtoras, que promoveram a escassez de alguns produtos que, pela lei da oferta da procura, resultaram nas altas de preços para o consumidor final.

A dona de casa, Maria do Livramento Silva disse que o consumidor tem que buscar alternativas para não se submeter aos preços altos. Ela exemplificou que as pessoas devem consumir as frutas da época, visto que pela lei da oferta ser maior, os preços são mais acessíveis e exemplificou a manga, que disse ser uma fruta muito produzida no Maranhão e de sabor muito agradável somando-se ao seu alto valor nutritivo.

Quanto aos legumes, ela disse que vem substituindo os de custo mais alto por outros de preços mais baixos como a batata doce e até mesmo o truque do mamão verde para a carne bovina cozida.


Os preços praticados nas feiras, mercados e supermercados, sofrem alteração quase que diariamente, o que dificulta à dona de casa fazer uma projeção antecipada dos gastos com a alimentação.

Supermercados
Batata doce – R$ 4,99
Tomate – R$ 6,99
Beterraba – R$ 5,18
Cebola – R$ 3,99
Mamão – R$ 9,99
Maçã nacional – R$ 15,90
Abacate – R$ 19,90
Vagem – R$ 24,99
Abóbora – R$ 3,99
Repolho – R$ 4,29
Acelga – R$ 12,99
Couve flor – R$ 34,99
Brócolis – R$ 34,99
Repolho roxo – R$ 5,99
Chuchu – R$ 3,99
Pepino – R$ 4,99
Batata lavada – R$ 8,99
Limão – R$ 5,99
Laranja – R$ 6,99
Cebola roxa – R$ 4,99
Alho – R$ 34,90
Alface – R$ 5,49
Cheiro verde – R$ 3,19
Quiabo – R$ 29,99
Abacaxi – unidade – R$ 5,99

Mercado Central
Laranja – R$ 12,00
Manga – R$ 8,00
Maçã nacional – R$ 15,00
Pera – R$ 19,00
Abacate – R$ 20,00
Mamão – R$ 8,00
Banana – R$ 4,50
Melancia – R$ 4,50
Cebola – R$ 5,00
Tomate – R$ 5,00
Batata – R$ 5,00
Cenoura – R$ 6,00
Abóbora – R$ 5,00
Chuchu – R$ 5,00
Batata doce – R$ 6,00
Limão – R$ 5,00
Pimentão – R$ 14,00
Pepino – R$ 6,00
Alface – R$ 2,00
Cheiro verde – R$ 3,00

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