futuro da IA

Confira as profissões que poderão crescer ou serem substituídas até 2030 em função da IA

Empregos que exigem habilidades tecnológicas terão um crescimento acelerado.

Inteligência artificial já é uma realidade no setor produtivo brasileiro. (Foto: Reprodução/Internet)

O avanço da tecnologia está mudando o mercado de trabalho. De acordo com o estudo “Futuro do Trabalho”, divulgado na última quarta-feira (8), ao menos 170 milhões de novos postos serão criados entre 2025 e 2030, enquanto 92 milhões de empregos atuais serão substituídos.

Nesse sentido, empregos que exigem habilidades relacionadas à tecnologia terão crescimento acelerado, com destaque aos especialistas em inteligência artificial. Por outro lado, funções administrativas, secretariais e operacionais têm forte tendência pela substituição de tecnologias digitais.

“O avanço do acesso digital foi acompanhado pelo desenvolvimento de infraestrutura tecnológica, como servidores e usinas de energia, para atender à crescente demanda. Esse cenário também gerou um aumento expressivo na demanda por habilidades relacionadas à IA, refletindo o seu potencial de aprimorar o desempenho, ganhos de produtividade e a eficiência dos trabalhadores em suas atividades”, diz o estudo.

O estudo também destaca que, sem estruturas adequadas de tomada de decisão, incentivos econômicos estratégicos e regulamentações governamentais, essas tecnologias podem ser utilizadas para substituir o trabalho humano, ao invés de melhorar as capacidades e habilidades dos trabalhadores, o que poderia resultar em maior desemprego e desigualdade.

Funções com crescimento mais rápido:

  • Especialistas em Big Data
  • Engenheiros de Fintech
  • Especialistas em IA e Machine Learning
  • Desenvolvedores de Software e Aplicações
  • Especialistas em Gestão de Segurança
  • Especialistas em Armazenamento de Dados
  • Especialistas em Veículos Elétricos e Autônomos
  • Designers de Interface e Experiência do Usuário (UI e UX)
  • Especialistas em Internet das Coisas (IoT)
  • Motoristas de Serviços de Entrega
  • Analistas e cientistas de Dados
  • Engenheiros Ambientais
  • Analistas de Segurança da Informação
  • Engenheiro de DevOps
  • Engenheiros de Energia Renovável

Funções com declínio mais rápido:

  • Funcionários de Serviços Postais
  • Caixas bancários e cargos relacionados
  • Operadores de entrada de dados
  • Caixas e atendentes
  • Assistentes administrativos e secretárias executivas
  • Trabalhadores de impressão e cargos relacionados
  • Contadores, auxiliares de contabilidade e de folha de pagamento
  • Atendentes e condutores de transporte
  • Assistentes de registro de materiais e controle de estoque
  • Vendedores porta a porta, vendedores de jornal, ambulantes e cargos relacionados
  • Designers gráficos
  • Peritos de seguros, examinadores e investigadores
  • Oficiais jurídicos
  • Secretárias jurídicas
  • Operadores de Telemarketing

Ainda segundo o estudo, cerca de 39% das habilidades existentes deverão ser transformadas ou tornarem-se obsoletas entre 2025 e 2030. O treinamento, requalificação e aprimoramento de habilidades estão no centro das estratégias das empresas para lidar com essas mudanças.

A demanda por habilidades tecnológicas, como Inteligência Artificial e Big Data, está crescendo rapidamente. No Brasil, 53% dos empregadores indicam que estas serão áreas prioritárias de requalificação nos próximos cinco anos.

As principais habilidades exigidas são:

  • Pensamento analítico (69%)
  • Resiliência, flexibilidade e agilidade (67%)
  • Liderança e influência social (61%)
  • Pensamento criativo (57%)
  • Motivação e autoconhecimento (52%)
  • Alfabetização tecnológica (51%)
  • Empatia e escuta ativa (50%)
  • Curiosidade e aprendizado contínuo (50%)
  • Gestão de talentos (47%)
  • Orientação para o serviço e atendimento ao cliente (47%)
  • IA e Big Data (45%)
  • Pensamento sistêmico (42%)
  • Gestão de recursos e operações (41%)
  • Confiabilidade e atenção aos detalhes (37%)
  • Controle de qualidade (35%)

O estudo foi publicado pelo Fórum Econômico Mundial, em parceria com o Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral.

* Fonte: Correio Braziliense

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